Economia

Faemg cobra de Pimentel defesa do agronegócio mineiro

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, Roberto Simões, disse que novo governador precisa estar mais próximo do governo federal


	Lavoura: Simões cobrou postura maior de Minas em ter posição de agronegócio desenvolvimentista
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Lavoura: Simões cobrou postura maior de Minas em ter posição de agronegócio desenvolvimentista (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 15h25.

Belo Horizonte - O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, disse que novo governador do estado, Fernando Pimentel (PT), precisa estar mais próximo do governo federal, independente de quem seja eleito o novo Presidente da República.

"Os nossos problemas têm que ser resolvidos e ele tem quer ir conosco para Brasília para resolver as questões do setor, assim como é feito em outros eEstados do Sul e do Centro Oeste", declarou.

Ele não quis comentar qual presidente tem o melhor projeto para o agronegócio, mas falou que o setor tinha um receio em relação à Marina Silva (PSB).

"Era um certo receio do desconhecido, do seu passado, pelas suas manifestações radicais em alguns pontos, como os transgênicos, e a demora na liberação de licenciamento de usinas, por exemplo. Ela não desperta confiança nesse aspecto", disse.

Simões ainda cobrou uma postura maior de Minas em ter uma posição de agronegócio desenvolvimentista.

"O setor precisa ser mais ouvido antes de que se tome qualquer posição tanto no âmbito federal quanto estadual", ressaltou.

Ele citou que as questões mais urgentes para o agronegócio mineiro são investimentos em infraestrutura e logística, agilidade nos assuntos ambientais, uma maior atenção para a cafeicultura e uma definição sobre a alíquota no segmento sucroenergético.

"Fechamos oito usinas no estado, temos um ônus muito grande com impostos", disse.

Há hoje, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o projeto de lei 5.494/14, que prevê que a alíquota de ICMS sobre o etanol passará de 19% para 14%.

Como medida compensatória à redução de alíquota do produto, o projeto propõe a alteração do ICMS sobre a gasolina, que subiria de 27% para 29%.

A proposição está em análise pelas Comissões de Constituição e Justiça e de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioGovernadoresGovernoPolíticaTrigo

Mais de Economia

TRF-1 autoriza Comissão de Ética da Presidência a retomar apuração sobre Campos Neto

Governo bloqueia R$ 1,7 bi do Farmácia Popular e R$ 580 milhões do Auxílio Gás

SKY lança fintech skx e investirá R$ 1 bi para oferecer conta e cartões aos fornecedores e clientes

STF analisa na próxima semana se mantém desoneração da folha de pagamento

Mais na Exame