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Exportações também dependem de custos baixos, diz AEB

"O câmbio não é a solução para todos os nossos problemas", afirmou o presidente da Associação dos Exportadores Brasileiros (AEB) José Augusto de Castro

Exportações: "Este ano mais do que nunca temos de acreditar no mercado exterior", disse o presidente da AEB (Arquivo)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 12h26.

O presidente da Associação dos Exportadores Brasileiros (AEB), José Augusto de Castro, defendeu que é preciso reduzir custos e que o câmbio desvalorizado não basta para dinamizar as exportações . Castro discursou na abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior, no Rio de Janeiro.

"O câmbio não é a solução para todos os nossos problemas", afirmou, acrescentando que uma série de outras moedas também desvalorizaram.

Castro apontou a queda do euro frente ao dólar e as iniciativas da desvalorização do câmbio na China, como exemplos. "Este ano mais do que nunca temos de acreditar no mercado exterior", disse.

O presidente da AEB disse que a redução de custos precisa ocorrer no processo da logística e no sistema tributário. Segundo Castro, para que seja possível a redução de custos é preciso que haja reformas estruturais.

Castro afirmou que o Brasil perdeu espaço no comércio exterior nos últimos anos: o nível de exportações previsto para 2015 é inferior ao de 2006. A corrente de comércio internacional, lembrou, deve ficar no nível de 2008.

De 2012 para 2015, a participação do Brasil no comércio exterior deve cair de 1,43% para 1%, previu. "Nossa participação está minguando".

Na avaliação do presidente da AEB, o superávit comercial previsto para este ano é negativo, pois baseia-se na queda das importações.

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"O câmbio não é a solução para todos os nossos problemas", afirmou, acrescentando que uma série de outras moedas também desvalorizaram.

Castro apontou a queda do euro frente ao dólar e as iniciativas da desvalorização do câmbio na China, como exemplos. "Este ano mais do que nunca temos de acreditar no mercado exterior", disse.

O presidente da AEB disse que a redução de custos precisa ocorrer no processo da logística e no sistema tributário. Segundo Castro, para que seja possível a redução de custos é preciso que haja reformas estruturais.

Castro afirmou que o Brasil perdeu espaço no comércio exterior nos últimos anos: o nível de exportações previsto para 2015 é inferior ao de 2006. A corrente de comércio internacional, lembrou, deve ficar no nível de 2008.

De 2012 para 2015, a participação do Brasil no comércio exterior deve cair de 1,43% para 1%, previu. "Nossa participação está minguando".

Na avaliação do presidente da AEB, o superávit comercial previsto para este ano é negativo, pois baseia-se na queda das importações.

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