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Exportações devem somar US$224 bi em 2018, alta de 3,1% ante 2017

Como resultado, o país deve registrar um superávit de US$56,315 bilhões este ano

Exportações brasileiras devem somar US$224,445 bilhões este ano, um aumento de 3,1% em relação aos US$217,750 bilhões exportados em 2017 (Arquivo/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2018 às 10h50.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 10h53.

Rio - As exportações brasileiras devem somar US$ 224,445 bilhões este ano, um aumento de 3,1% em relação aos US$ 217,750 bilhões exportados em 2017, segundo estimativas da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). O resultado é superior aos US$ 218,966 bilhões previstos pela entidade anteriormente.

As importações devem totalizar US$ 168,130 bilhões em 2018, uma alta de 11,5% em relação aos US$ 150,749 bilhões importados no ano passado. Na previsão anterior, divulgada pela AEB em dezembro de 2017, a expectativa era de uma importação ligeiramente maior, de US$ 168,625 bilhões.

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Como resultado, o país deve registrar um superávit de US$ 56,315 bilhões este ano, uma queda de 15,9% em relação aos US$ 67,001 bilhões gerados em 2017. A previsão anterior, porém, era de superávit menor, de US$ 50,341 bilhões.

Segundo a AEB, a atual revisão ainda está sujeita a mudanças, por conta de possíveis reflexos da guerra comercial envolvendo Estados Unidos, China e União Europeia, além de uma potencial crise nuclear entre Estados Unidos e Irã.

Outras condicionantes que serão observadas nos próximos meses são as "cotações e quantum das commodities, além da grave crise econômica, comercial e cambial Argentina, do reduzido crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e da desvalorização do real", enumerou a entidade, em nota oficial.

A AEB espera um aumento de 5,1% na exportação de produtos básicos, além de avanço de 1,4% no embarque de itens industrializados. Entre as importações, os bens de capital terão crescimento de 27,7%; os bens intermediários aumentarão 7,8%; bens de consumo devem registrar avanço de 10,1%, com destaque para os bens duráveis (22,2%). As importações de combustíveis e lubrificantes terão elevação de 18,5%.

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