Exportações de petróleo contribui para superávit
A queda das exportações do combustível chega a 34,6% no acumulado de janeiro a setembro
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2013 às 17h15.
Brasília – A reação da balança comercial, que teve superávit de US$ 2,147 bilhões em setembro, teve relação com a retomada das exportações de petróleo .
O aumento na produção do combustível, aliado ao câmbio favorável, ao volume histórico das vendas de soja em grão devido à safra recorde e à elevação do preço do minério de ferro, puxou o saldo positivo.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Daniel Godinho, o resultado mensal reforça a expectativa do governo de encerrar 2013 com superávit.
“O aumento das exportações de petróleo gerou impacto positivo na balança como um todo. Nós mantemos expectativa de superávit comercial. O governo não divulga estimativa de número”, disse Godinho, ao comentar os dados de setembro.
Em 2013, a balança ficou deficitária em quatro de nove meses.
Os piores desempenhos foram registrados em janeiro, fevereiro, abril e julho, negativos em US$ 4 bilhões, US$ 1,279 bilhão, US$ 994 milhões e US$ 1,899 bilhão. Impactada por esses resultados, a balança permanece deficitária em US$ 1,622 bilhão no acumulado de janeiro a setembro.
O principal responsável pelas exportações fracas foi o petróleo. Em função da parada programada para manutenção de plataformas, as vendas externas brasileiras do combustível caíram e as importações aumentaram.
A queda das exportações do combustível chega a 34,6% no acumulado de janeiro a setembro.
No mês passado, no entanto, o petróleo mostrou a primeira reação do ano, com alta de 4,6% nas vendas externas ante setembro de 2012, segundo o critério da média diária. Com relação a agosto deste ano, a elevação no comércio do item foi ainda maior, atingindo 45%.
Paralelamente, o dólar em alta contribuiu para uma queda nas importações de bens de consumo (produtos que satisfazem necessidades de consumo do comprador, como cosméticos e roupas), o que também favoreceu a balança.
“É uma tendência [a queda nas importações desses produtos] quando o dólar sobe. Esse efeito decorre no curto prazo”, explicou Daniel Godinho. Ele acredita que o câmbio também contribuiu para o resultado positivo das exportações de automóveis, que cresceram 60,4% em setembro ante o mesmo mês de 2012 e 46,2% de janeiro a setembro de 2013 na comparação com igual período do ano passado. "Eu atribuiria [o resultado dos automóveis] ao aumento da competitividade e ao câmbio, que ajuda um pouco", declarou o secretário de Comércio Exterior.
Os principais compradores foram a Argentina, o Chile e o Peru.
As vendas de soja em grão e minério de ferro impactaram igualmente o resultado de setembro. As primeiras tiveram crescimento de 65,9% em setembro e de 30% no acumulado do ano. O minério de ferro, que vinha enfrentando queda de preços, registrou recuperação no mês passado.
A tonelada da commodity, que custava US$ 87,9 em setembro de 2012 e US$ 84,7 em agosto de 2013, chegou ao valor de US$ 96 em setembro deste ano.
Foram vendidos 29 milhões de toneladas ao novo preço no último mês, com crescimento de 14,7% no volume financeiro exportado ante setembro do ano passado. Para todo o ano de 2013, a expectativa é comercializar 327 milhões de toneladas.
Brasília – A reação da balança comercial, que teve superávit de US$ 2,147 bilhões em setembro, teve relação com a retomada das exportações de petróleo .
O aumento na produção do combustível, aliado ao câmbio favorável, ao volume histórico das vendas de soja em grão devido à safra recorde e à elevação do preço do minério de ferro, puxou o saldo positivo.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Daniel Godinho, o resultado mensal reforça a expectativa do governo de encerrar 2013 com superávit.
“O aumento das exportações de petróleo gerou impacto positivo na balança como um todo. Nós mantemos expectativa de superávit comercial. O governo não divulga estimativa de número”, disse Godinho, ao comentar os dados de setembro.
Em 2013, a balança ficou deficitária em quatro de nove meses.
Os piores desempenhos foram registrados em janeiro, fevereiro, abril e julho, negativos em US$ 4 bilhões, US$ 1,279 bilhão, US$ 994 milhões e US$ 1,899 bilhão. Impactada por esses resultados, a balança permanece deficitária em US$ 1,622 bilhão no acumulado de janeiro a setembro.
O principal responsável pelas exportações fracas foi o petróleo. Em função da parada programada para manutenção de plataformas, as vendas externas brasileiras do combustível caíram e as importações aumentaram.
A queda das exportações do combustível chega a 34,6% no acumulado de janeiro a setembro.
No mês passado, no entanto, o petróleo mostrou a primeira reação do ano, com alta de 4,6% nas vendas externas ante setembro de 2012, segundo o critério da média diária. Com relação a agosto deste ano, a elevação no comércio do item foi ainda maior, atingindo 45%.
Paralelamente, o dólar em alta contribuiu para uma queda nas importações de bens de consumo (produtos que satisfazem necessidades de consumo do comprador, como cosméticos e roupas), o que também favoreceu a balança.
“É uma tendência [a queda nas importações desses produtos] quando o dólar sobe. Esse efeito decorre no curto prazo”, explicou Daniel Godinho. Ele acredita que o câmbio também contribuiu para o resultado positivo das exportações de automóveis, que cresceram 60,4% em setembro ante o mesmo mês de 2012 e 46,2% de janeiro a setembro de 2013 na comparação com igual período do ano passado. "Eu atribuiria [o resultado dos automóveis] ao aumento da competitividade e ao câmbio, que ajuda um pouco", declarou o secretário de Comércio Exterior.
Os principais compradores foram a Argentina, o Chile e o Peru.
As vendas de soja em grão e minério de ferro impactaram igualmente o resultado de setembro. As primeiras tiveram crescimento de 65,9% em setembro e de 30% no acumulado do ano. O minério de ferro, que vinha enfrentando queda de preços, registrou recuperação no mês passado.
A tonelada da commodity, que custava US$ 87,9 em setembro de 2012 e US$ 84,7 em agosto de 2013, chegou ao valor de US$ 96 em setembro deste ano.
Foram vendidos 29 milhões de toneladas ao novo preço no último mês, com crescimento de 14,7% no volume financeiro exportado ante setembro do ano passado. Para todo o ano de 2013, a expectativa é comercializar 327 milhões de toneladas.