Economia

Exportações de combustíveis na China devem subir 30%

O país deve produzir 313 milhões de toneladas destes produtos em 2014, o que pode levar a um superávit de 13,39 milhões de toneladas


	Contêineres no Porto de Xangai, na China: as importações líquidas de petróleo bruto devem ter alta de 7,1% para 298 milhões de toneladas
 (Kevin Lee/Bloomberg)

Contêineres no Porto de Xangai, na China: as importações líquidas de petróleo bruto devem ter alta de 7,1% para 298 milhões de toneladas (Kevin Lee/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 10h02.

Pequim - A China pode exportar 30% a mais de produtos de petróleo refinado neste ano, de acordo com o instituto de pesquisa de economia e tecnologia da China National Petroleum Corp. (CNPC).

O país deve produzir 313 milhões de toneladas destes produtos em 2014, o que pode levar a um superávit de 13,39 milhões de toneladas. Exportações de produtos de petróleo refinado tiveram alta de 17,5% em 2013, de acordo com dados da alfândega.

Além disso, a demanda doméstica por petróleo deve avançar 4% para 518 milhões de toneladas enquanto a demanda aparente por gás natural deve subir 11% para 186 bilhões de metros cúbicos, segundo o CNPC.

As importações líquidas de petróleo bruto devem ter alta de 7,1% para 298 milhões de toneladas. A dependência de importações do estrangeiro deve ficar em 58,8% do consumo total.

Importações de gás natural devem subir 18,9% para 63 bilhões de metros cúbicos com gás natural liquefeito totalizando 30 bilhões de metros cúbicos e os envios de gás por oleoduto respondendo por 33 bilhões de metros cúbicos.

A China deve produzir 124 bilhões de metros cúbicos de gás natural, uma alta de 6% no ano.

A capacidade de refino deverá crescer 6,5% para 668 milhões de toneladas este ano. A expectativa é de processar 509 milhões de toneladas de petróleo bruto em 2014 - crescimento de 5,1% no ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCombustíveisComércio exteriorExportações

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto