Economia

Exportação de frango cresce 14,9% em janeiro; China compra 87% mais

Exportações de carne de frango totalizaram 323,8 mil toneladas, gerando receita de 529,1 milhões de dólares

Exportações: em janeiro, venda de carne de frango cresceu 16,5% em relação a janeiro de 2019 (Dimas Ardian/Getty Images)

Exportações: em janeiro, venda de carne de frango cresceu 16,5% em relação a janeiro de 2019 (Dimas Ardian/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2020 às 17h38.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2020 às 17h38.

São Paulo — As exportações de carne de frango do Brasil avançaram 14,9% em janeiro na comparação com mesmo mês do ano passado, impulsionadas por um forte aumento nas aquisições pela China, disse nesta quinta-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Segundo a entidade, os embarques do produto (in natura e processado) totalizaram 323,8 mil toneladas no período, gerando receita de 529,1 milhões de dólares, crescimento de 16,5% em relação a janeiro de 2019.

"O mercado internacional segue pressionado, o que se reflete em preços maiores em relação ao registrado em 2019. O mix de produtos enviado para mercados com maior valor agregado, como Japão, China e União Europeia, também favorecera o desempenho mensal", disse em nota o presidente da ABPA, Francisco Turra.

Considerando apenas os embarques para a China, principal destino das exportações brasileiras de carne de frango, a alta é de expressivos 87%, com 62,7 mil toneladas.

O país asiático tem acelerado aquisições de carnes no mercado externo desde o ano passado, diante da escassez doméstica de proteínas causada por um surto de peste suína africana, e tende a ampliar importações mesmo com a atual epidemia de coronavírus, avaliou na segunda-feira o presidente da ABPA, em entrevista à Reuters.

Em dezembro, antes de o coronavírus vir à tona, a entidade projetava um aumento de 7% nos embarques totais de carne de frango do Brasil em 2020, para um recorde de 4,5 milhões de toneladas, com impulso especialmente da China.

Outros mercados importantes também apresentaram resultados positivos no mês passado, de acordo com a associação, como Japão (alta de 17%, a 31,9 mil toneladas) e União Europeia (avanço de 22%, para 18,1 mil toneladas).

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