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Exportação de café solúvel do Brasil soma quase 2 mi sacas em sete meses

Nos primeiros sete meses de 2018, o solúvel respondeu por 11,6 por cento do total de 16,9 milhões de sacas de café exportadas, informou a Abics

Café: Abics destacou o crescimento de 2.322 por cento ante 2017 registrado nas exportações de solúvel do Brasil para o México (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 17h34.

São Paulo - As exportações brasileiras de café solúvel atingiram o equivalente a 1,958 milhão de sacas de 60 kg de janeiro a julho, permanecendo praticamente estáveis na comparação com o período igual de 2017, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).

Nos primeiros sete meses de 2018, o solúvel respondeu por 11,6 por cento do total de 16,9 milhões de sacas de café exportadas, informou a Abics com base em relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

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A Abics destacou o crescimento de 2.322 por cento ante 2017 registrado nas exportações de café solúvel do Brasil para o México, que somaram 8.379 sacas.

"A quantidade do produto ainda é baixa porque o México não é um cliente comum, mas estamos monitorando o mercado em função desse crescimento extraordinário", disse o diretor de Relações Institucionais da associação, Aguinaldo Lima.

O levantamento também sinalizou que outros mercados não tão expressivos na aquisição do produto brasileiro apresentaram aumentos percentuais significativos.

"República Tcheca, Uganda e Tunísia ampliaram a importação de café solúvel do Brasil em 347 por cento, 276 por cento e 157 por cento, respectivamente. Além disso, com evolução acima de 100 por cento, há dois mercados mais tradicionais, como Mianmar e Peru", comentou o diretor da Abics.

Na outra ponta, destacam-se alguns recuos apurados na compra do café solúvel do Brasil de janeiro a julho deste ano frente ao mesmo intervalo de 2017. O Vietnã diminuiu em 76 por cento suas aquisições, para 6.529 sacas; o Paraguai importou 9.873 sacas, uma queda de 52 por cento; e a Alemanha reduziu suas compras em 31 por cento, para 42.426 sacas, segundo dados apontados pela Abics.

 

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