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Eurozona autoriza última parcela da ajuda de 2015 à Grécia

A primeira avaliação da implementação do programa de ajuda deve começar no início de janeiro, segundo uma fonte europeia

Alexis Tsipras: a primeira avaliação da implementação do programa de ajuda deve começar no início de janeiro, segundo uma fonte europeia (REUTERS/Vincent Kessler)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 16h37.

A zona do euro autorizou nesta terça-feira o envio de um bilhão de euros em empréstimos internacionais para a Grécia , a última parcela da ajuda deste ano no âmbito do terceiro programa de resgate decidido durante o verão passado no hemisfério norte.

"O Comitê de Direção do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) acaba de autorizar a transferência de um bilhão de euros para a Grécia", anunciou o fundo, referindo-se a ajuda acertada pelos membros da zona do euro, depois que Atenas implementou uma segunda série de reformas, condição para o empréstimo.

Este dinheiro "irá para pagar a dívida, financiar o orçamento e cofinanciar projetos", indicou o MEDE em um comunicado, depois de uma teleconferência de seu comitê diretor, composto pelos diretores do Tesouro dos 19 membros da zona do euro.

"Espero que a cooperação com nossos parceiros gregos continue, de forma que a primeira revisão do programa de ajuda (implantado pelas instituições credoras) termine no começo de 2016", indicou Klaus Regling, presidente do MEDE, acrescentando que só uma conclusão bem sucedida por parte da Grécia pode abrir a porta para uma discussão sobre um perdão da dívida.

A primeira avaliação da implementação do programa de ajuda deve começar no início de janeiro, segundo uma fonte europeia.

Desta etapa depende a discussão sobre a dívida grega, prometida ao país por seus parceiros europeus desde o fim de 2012 se Atenas respeitar seus compromissos no tema do ajuste de sua economia.

A dívida do país atingiria quase 200% de seu PIB em 2016, segundo estimativas da Comissão, um nível considerado insustentável.

Vários países, entre eles a Alemanha, não querem voltar a ajudar a Grécia. Ao contrário, o Fundo Monetário Internacional defende um perdão da dívida para facilitar a reativação econômica.

A Grécia recebeu 13 bilhões de euros em agosto, € 2 bilhões no fim de novembro, assim como o desbloqueio de 5,4 bilhões de euros destinados a recapitalizar seus bancos.

O terceiro resgate para a Grécia chega a 86 bilhões de euros, no entanto, o montante final do resgate seria inferior, pois o setor financeiro precisou de uma recapitalização menor do que a estimada.

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A zona do euro autorizou nesta terça-feira o envio de um bilhão de euros em empréstimos internacionais para a Grécia , a última parcela da ajuda deste ano no âmbito do terceiro programa de resgate decidido durante o verão passado no hemisfério norte.

"O Comitê de Direção do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) acaba de autorizar a transferência de um bilhão de euros para a Grécia", anunciou o fundo, referindo-se a ajuda acertada pelos membros da zona do euro, depois que Atenas implementou uma segunda série de reformas, condição para o empréstimo.

Este dinheiro "irá para pagar a dívida, financiar o orçamento e cofinanciar projetos", indicou o MEDE em um comunicado, depois de uma teleconferência de seu comitê diretor, composto pelos diretores do Tesouro dos 19 membros da zona do euro.

"Espero que a cooperação com nossos parceiros gregos continue, de forma que a primeira revisão do programa de ajuda (implantado pelas instituições credoras) termine no começo de 2016", indicou Klaus Regling, presidente do MEDE, acrescentando que só uma conclusão bem sucedida por parte da Grécia pode abrir a porta para uma discussão sobre um perdão da dívida.

A primeira avaliação da implementação do programa de ajuda deve começar no início de janeiro, segundo uma fonte europeia.

Desta etapa depende a discussão sobre a dívida grega, prometida ao país por seus parceiros europeus desde o fim de 2012 se Atenas respeitar seus compromissos no tema do ajuste de sua economia.

A dívida do país atingiria quase 200% de seu PIB em 2016, segundo estimativas da Comissão, um nível considerado insustentável.

Vários países, entre eles a Alemanha, não querem voltar a ajudar a Grécia. Ao contrário, o Fundo Monetário Internacional defende um perdão da dívida para facilitar a reativação econômica.

A Grécia recebeu 13 bilhões de euros em agosto, € 2 bilhões no fim de novembro, assim como o desbloqueio de 5,4 bilhões de euros destinados a recapitalizar seus bancos.

O terceiro resgate para a Grécia chega a 86 bilhões de euros, no entanto, o montante final do resgate seria inferior, pois o setor financeiro precisou de uma recapitalização menor do que a estimada.

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