Economia

Europa prepara plano para união fiscal, diz revista

Plano prevê que os países membros não possam mais contrair novas dívidas de forma independente

Der Spiegel relata que um país membro apenas poderia ter autonomia sobre os recursos que podem ser cobertos por sua própria renda (©AFP / Mychele Daniau)

Der Spiegel relata que um país membro apenas poderia ter autonomia sobre os recursos que podem ser cobertos por sua própria renda (©AFP / Mychele Daniau)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2012 às 13h39.

Frankfurt - Líderes de instituições europeias estão trabalhando em um plano para criar uma união fiscal entre os países do bloco, em mais um esforço para salvar o euro, de acordo com notícia da revista alemã Der Spiegel. O plano prevê que os países membros não possam mais contrair novas dívidas de forma independente.

O documento estaria sendo preparado pelo presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e por Jean-Claude Juncker, o presidente do grupo formado por ministros de Finanças dos países da zona do euro. As fontes das informações são foram citadas pela revista.

Em um encontro informal realizado em 23 de maio, líderes europeus cobraram Van Rompuy, Barroso, Draghi e Juncker para que reunissem propostas para o próximo encontro que ajudassem os líderes a criar um mapa para discussões de como será o futuro da Europa. As questões que serão discutidas foram divididas em duas categorias. Entre as ideias sugeridas estão a criação de títulos do bloco europeu, um seguro na forma de depósitos de extensão para toda a Europa e uma união bancária, que cairia na categoria de responsabilidade mútua para a dívida soberana e para os bancos europeus. Estas são ideias do presidente francês, François Hollande.

A Der Spiegel relata que um país membro apenas poderia ter autonomia sobre os recursos que podem ser cobertos por sua própria renda. Países que precisam de recursos além do que arrecada precisarão encaminhar suas necessidades para o grupo de ministro de Finanças da zona do euro, que então decidiria sobre os recursos direcionados para cada país e emitiram títulos da zona do euro para financiar a dívida. As regras seriam válidas apenas para futuros empréstimos e não para dívidas já existentes. As informações são da Dow Jones.

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