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EUA podem entrar em default logo, alerta Tesouro

Administração alertou que pode começar a não honrar as dívidas do governo

Jack Lew: "Sem a autoridade para tomar empréstimos, em algum momento muito próximo não será mais possível atender todas as obrigações do governo federal" (Gary Cameron/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 13h18.

Washington - A administração Obama alertou nesta segunda-feira que pode começar a não honrar as dívidas do governo "num futuro muito próximo" após ficar sem espaço para tomar mais empréstimos sob um limite legal da dívida pública.

Os Estados Unidos vão restabelecer um limite da dívida ao final desta semana e o secretário do Tesouro norte-americano Jack Lew disse que o governo pode usar manobras contábeis para ficar sob o novo limite até o final de fevereiro.

Quando as medidas se exaurirem, porém, Lew disse que o governo vai gastar seu dinheiro remanescente mais rapidamente do que em outros momentos do ano pois o Tesouro irá emitir restituições fiscais.

"Sem a autoridade para tomar empréstimos, em algum momento muito próximo não será mais possível atender todas as obrigações do governo federal", disse Lew em um evento do Bipartisan Policy Center.

O teto da dívida tem sido uma fonte regular de atrito em Washington conforme o Congresso tem debatido sobre como colocar as finanças do país numa trilha mais estável.

Em outubro, o Congresso e o Executivo acertaram um limite para os empréstimos de 16,7 trilhões de dólares até 7 de fevereiro. Se o teto da dívida não for elevado até lá, o Tesouro pode remanejar recursos das diferentes contas do governo por algumas semanas para manter a dívida sob o novo limite.

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Washington - A administração Obama alertou nesta segunda-feira que pode começar a não honrar as dívidas do governo "num futuro muito próximo" após ficar sem espaço para tomar mais empréstimos sob um limite legal da dívida pública.

Os Estados Unidos vão restabelecer um limite da dívida ao final desta semana e o secretário do Tesouro norte-americano Jack Lew disse que o governo pode usar manobras contábeis para ficar sob o novo limite até o final de fevereiro.

Quando as medidas se exaurirem, porém, Lew disse que o governo vai gastar seu dinheiro remanescente mais rapidamente do que em outros momentos do ano pois o Tesouro irá emitir restituições fiscais.

"Sem a autoridade para tomar empréstimos, em algum momento muito próximo não será mais possível atender todas as obrigações do governo federal", disse Lew em um evento do Bipartisan Policy Center.

O teto da dívida tem sido uma fonte regular de atrito em Washington conforme o Congresso tem debatido sobre como colocar as finanças do país numa trilha mais estável.

Em outubro, o Congresso e o Executivo acertaram um limite para os empréstimos de 16,7 trilhões de dólares até 7 de fevereiro. Se o teto da dívida não for elevado até lá, o Tesouro pode remanejar recursos das diferentes contas do governo por algumas semanas para manter a dívida sob o novo limite.

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