Economia

EUA flexibilizam tarifa de aço importado do Brasil

Com o anúncio de ontem, na prática, as empresas americanas ficam autorizadas a comprar os produtos desses três países sem pagar a sobretaxa

Aço: material brasileiro, da Coreia do Sul e da Argentina, além do alumínio argentino receberão alívio nas cotas de importação (Sean Gallup/Getty Images)

Aço: material brasileiro, da Coreia do Sul e da Argentina, além do alumínio argentino receberão alívio nas cotas de importação (Sean Gallup/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2018 às 07h09.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou um alívio nas cotas de importação de aço para o Brasil e outros parceiros comerciais, conforme apurou a agência de notícias Reuters. Citando o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, a agência informou que o aço brasileiro, da Coreia do Sul e da Argentina, além do alumínio argentino receberão alívio nas cotas de importação.

"As companhias podem solicitar exclusões de produtos com base em quantidade insuficiente ou na qualidade disponível dos produtores de aço e ou alumínio dos EUA", disse o Departamento do Comércio, de acordo com a Reuters. "Nesses casos, uma exclusão da cota pode ser concedida e nenhuma tarifa seria devida."

Até então, as exportações brasileiras de aço semiacabado estavam sujeitas a uma cota baseada na média vendida para os norte-americanos de 2015-2017, já a exportação de aço acabado estava limitada à cota de 70% da média desses anos. Com o anúncio de ontem, na prática, as empresas americanas ficam autorizadas a comprar os produtos desses três países sem pagar a sobretaxa mesmo que a cota seja ultrapassada.

Na Coreia, as ações de empresas do setor, como a Hyundai Steel e a Posco, dispararam após a notícia.

Acompanhe tudo sobre:acoDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Guerras comerciais

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega