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Etanol pode reduzir dependência de gasolina, diz Bendine

O presidente da Petrobras disse que a produção de etanol será fundamental para evitar uma dependência excessiva das importações de gasolina

Usina de etanol: "não queremos uma dependência excessiva de importação de gasolina. O etanol será fundamental para isso", diz Bendine (Lia Lubambo/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 16h32.

São Paulo - A Petrobras quer evitar uma dependência excessiva das importações de gasolina , e a produção de etanol será fundamental para isso, disse nesta segunda-feira o presidente da companhia, Aldemir Bendine.

"Não queremos uma dependência excessiva de importação de gasolina. O etanol será fundamental para isso", disse o executivo na abertura do encontro Ethanol Summit, com líderes do setor de cana-de-açúcar, em São Paulo.

Bendine deixou o local do evento apressado, sem falar com a imprensa.

Em seu breve discurso, reafirmou que a Petrobras tem o compromisso de manter uma política de preços da gasolina "de acordo com os ditames do mercado".

Os preços da gasolina no Brasil estão defasados em relação ao mercado internacional, o que cria um limite de preços também para o etanol e termina por restringir a margem de lucro das empresas do setor sucroalcooleiro.

"Muitas vezes dizem que setor de óleo é concorrência (em relação à cana). Acho isso mal estabelecido, porque as energias são complementares", disse o presidente da Petrobras.

Sobre o plano de negócios da Petrobras, divulgado recentemente e que prevê grandes desinvestimentos, Bendine resumiu-se a dizer que a companhia busca reduzir endividamento, como fizeram diversas outras petroleiras ao redor do mundo.

"Temos condição de elevado endividamento. Estamos procurando voltar ao 'core' (núcleo) da empresa. Há um esforço muito forte de retomada de rentabilidade", afirmou o executivo.

São Paulo - Na última sexta-feira (15), a Petrobras apresentou ao mercado seus resultados do primeiro trimestre deste ano. Foi o primeiro anúncio contábil da empresa após a divulgação das perdas bilionárias com a corrupção em 2014, feita no mês passado. De janeiro a março de 2015, contrariando os resultados dos dois trimestres anteriores, a estatal voltou ficar no azul. Mas tanto o lucro quanto a receita caíram em comparação ao mesmo período do ano anterior. As vendas menores podem ser explicadas pela desaceleração da demanda doméstica por combustíveis e pela retração do preço internacional do barril de petróleo. Nas fotos, veja 10 números relevantes do balanço.
  • 2. Agora, veja os números do balanço anual de 2014

    2 /2(GettyImages)

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    "Não queremos uma dependência excessiva de importação de gasolina. O etanol será fundamental para isso", disse o executivo na abertura do encontro Ethanol Summit, com líderes do setor de cana-de-açúcar, em São Paulo.

    Bendine deixou o local do evento apressado, sem falar com a imprensa.

    Em seu breve discurso, reafirmou que a Petrobras tem o compromisso de manter uma política de preços da gasolina "de acordo com os ditames do mercado".

    Os preços da gasolina no Brasil estão defasados em relação ao mercado internacional, o que cria um limite de preços também para o etanol e termina por restringir a margem de lucro das empresas do setor sucroalcooleiro.

    "Muitas vezes dizem que setor de óleo é concorrência (em relação à cana). Acho isso mal estabelecido, porque as energias são complementares", disse o presidente da Petrobras.

    Sobre o plano de negócios da Petrobras, divulgado recentemente e que prevê grandes desinvestimentos, Bendine resumiu-se a dizer que a companhia busca reduzir endividamento, como fizeram diversas outras petroleiras ao redor do mundo.

    "Temos condição de elevado endividamento. Estamos procurando voltar ao 'core' (núcleo) da empresa. Há um esforço muito forte de retomada de rentabilidade", afirmou o executivo.

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