Economia

Estoque de crédito soma R$ 2,64 tri em novembro, diz BC

Houve aumento de 1,5% em relação a outubro


	BC: entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque ficou com o cheque especial, cuja taxa subiu de 144,5% ao ano 
 (Divulgação/Banco Central)

BC: entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque ficou com o cheque especial, cuja taxa subiu de 144,5% ao ano  (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 10h57.

Brasília - O estoque das operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,5% em novembro em relação a outubro e somou R$ 2,646 trilhões, informou o Banco Central, nesta quinta-feira, 19. No acumulado do ano, houve alta de 11,8%. Em 12 meses, cresceu 14,5%.

Houve aumento de 1,8% para pessoas jurídicas e de 1,1% para o consumidor no mês. De acordo com BC, o crédito livre cresceu 1,0% no mês e 7,8% em 12 meses, enquanto o direcionado aumentou 2,1% ante outubro e 24,4% em 12 meses.

No crédito livre, houve crescimento de 0,3% para pessoas físicas no mês, 6,4% no acumulado do ano e 7,7% em 12 meses. Para as empresas, no crédito livre, houve aumento de 1,7% no mês e altas de 5,2% no ano e 8,0% em 12 meses.

O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 55,1% em outubro para 55,6% no mês passado.

A taxa média de juros no crédito livre subiu de 29% ao ano em outubro para 29,3% ao ano em novembro, segundo dados divulgados há pouco pelo Banco Central. Este é o maior patamar de juros do ano e mais elevado desde abril de 2012, quando estava em 30,4%.

Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 38,4% para 38,5%, também o maior patamar desde abril do ano passado (30,4%). Para pessoa jurídica, houve avanço de 20,8% em outubro para 21,4% em novembro.

Cheque especial

Entre as principais linhas de crédito livre para pessoa física, o destaque ficou com o cheque especial, cuja taxa subiu de 144,5% ao ano em outubro, para 146,4% no mês passado.


Desde junho de 2012 (156,7%) que os juros dessa modalidade não ficavam em patamar tão elevado. Para o crédito pessoal, no entanto, a taxa total caiu de 42,2% para 41,7% de um mês para outro. O consignado passou de 24,6% para 24,5% e as demais linhas, de 88% para 86,4%.

No crédito para a compra de veículos os juros também subiram no período, de 20,8% para 21,2%. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, subiu de 19,8% em outubro, para 20% em novembro.

Inadimplência

A taxa de inadimplência no crédito livre recuou de 5,0% em outubro para 4,8% em novembro. Para pessoa física, caiu de 6,8% para 6,7%. Para as empresas, passou de 3,4% para 3,3%. A inadimplência do crédito direcionado se manteve em 1,0% em novembro.

O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 3,1% em novembro, ante 3,2% em outubro. No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal se manteve em 4,0%.

No cheque especial, recuou de 8,7% para 8,1%. Na aquisição de veículos, caiu de 5,4% para 5,3%. No cartão de crédito, recuou de 24,9% para 24,4%.

Veículos

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos pessoa física recuou 0,2% de outubro para novembro. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 192,718 bilhões no mês passado. No acumulado do ano, a queda é de 0,3%, mas em 12 meses ainda é registrado um avanço de 1%.

As concessões acumuladas em novembro para financiamento de veículos às pessoas físicas somaram R$ 8,004 bilhões, o que representa uma queda de 7,3% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, a queda está em 1,3% e, em 12 meses, em 2,1%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCréditoEmpréstimosMercado financeiro

Mais de Economia

Após discussões, governo não inclui pisos de Saúde e Educação em pacote de ajuste fiscal

Salário mínimo: Haddad confirma nova regra de reajuste e diz que piso continuará acima da inflação

Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha R$ 5 mil e tributação para renda superior a R$ 50 mil

Banco Central russo para de comprar moedas estrangeiras para frear desvalorização do rublo