Estados Unidos à beira de cortes automáticos do orçamento
Os cortes ameaçam afetar o crescimento da primeira economia mundial
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 11h42.
Washington - O presidente americano, Barack Obama , convocou os líderes do Congresso à Casa Branca, com poucas esperanças de evitar a partir desta sexta-feira o início automático de cortes orçamentários que ameaçam afetar o crescimento da primeira economia mundial.
O presidente receberá a partir das 15h05 GMT (12h05 de Brasília) no Salão Oval líderes da Câmara de Representantes, nas mãos de seus adversários republicanos, e do Senado, dominado por seus aliados democratas, na primeira reunião que realizam desde o início de mais uma crise político-orçamentária.
Desde 2011, quando os conservadores tomaram o controle de uma parte do poder legislativo, Obama e seus adversários se enfrentam pela forma de buscar o equilíbrio das contas públicas tendo como pano de fundo uma alta vertiginosa do endividamento da primeira economia mundial, atualmente de mais de 1,6 trilhão de dólares.
Na falta de um acordo, as duas partes encontraram soluções temporárias. A ideia, emitida em meados de 2011 pela Casa Branca e aceita pelos republicanos, foi a de colocar em andamento cortes automáticos nos gastos e que foram considerados muito dolorosos para incentivar a negociação de uma solução.
Isto foi, sem dúvida, a prova de um excessivo otimismo diante da persistente intransigência de cada lado: Obama aceitou o princípio dos cortes nos gastos, mas exige que os mais ricos paguem maiores impostos.
Mas isto representa uma bandeira vermelha para os republicanos, que já haviam aceitado esta medida em janeiro passado, durante uma negociação anterior, e uma maior pressão fiscal sobre os americanos com maior renda.
Washington - O presidente americano, Barack Obama , convocou os líderes do Congresso à Casa Branca, com poucas esperanças de evitar a partir desta sexta-feira o início automático de cortes orçamentários que ameaçam afetar o crescimento da primeira economia mundial.
O presidente receberá a partir das 15h05 GMT (12h05 de Brasília) no Salão Oval líderes da Câmara de Representantes, nas mãos de seus adversários republicanos, e do Senado, dominado por seus aliados democratas, na primeira reunião que realizam desde o início de mais uma crise político-orçamentária.
Desde 2011, quando os conservadores tomaram o controle de uma parte do poder legislativo, Obama e seus adversários se enfrentam pela forma de buscar o equilíbrio das contas públicas tendo como pano de fundo uma alta vertiginosa do endividamento da primeira economia mundial, atualmente de mais de 1,6 trilhão de dólares.
Na falta de um acordo, as duas partes encontraram soluções temporárias. A ideia, emitida em meados de 2011 pela Casa Branca e aceita pelos republicanos, foi a de colocar em andamento cortes automáticos nos gastos e que foram considerados muito dolorosos para incentivar a negociação de uma solução.
Isto foi, sem dúvida, a prova de um excessivo otimismo diante da persistente intransigência de cada lado: Obama aceitou o princípio dos cortes nos gastos, mas exige que os mais ricos paguem maiores impostos.
Mas isto representa uma bandeira vermelha para os republicanos, que já haviam aceitado esta medida em janeiro passado, durante uma negociação anterior, e uma maior pressão fiscal sobre os americanos com maior renda.