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Espanha tem os piores índices de desemprego da Eurozona

O desemprego se situou em 10,8% nos países da moeda única e em 23,6% na Espanha

A Espanha registrou 112.269 novos desempregados em fevereiro, 2,44% a mais com relação a janeiro (Jasper Juinen/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 12h20.

Bruxelas - O desemprego continuou batendo recordes em fevereiro tanto na União Europeia quanto na zona do euro, e na Espanha é preciso consultar dados do final dos anos 1990 para encontrar números parecidos.

O desemprego subiu um décimo em fevereiro com relação a janeiro tanto na eurozona quanto na União Europeia, e se situou em 10,8% nos países da moeda única, 10,2% nos 27 e em 23,6% na Espanha, o país com os piores dados do bloco comunitário, segundo informou nesta segunda-feira o escritório comunitário de estatística Eurostat.

Segundo o Ministério de Emprego e Seguridade Social, a Espanha registrou 112.269 novos desempregados em fevereiro, 2,44% a mais com relação a janeiro, situando o total de pessoas sem trabalho em 4.712.098.

No entanto, segundo a última Enquete de População Ativa (EPA) do final de janeiro, o número de desempregados na Espanha ultrapassou a barreira histórica dos 5 milhões (ao atingir 5.273.600), o que situa o índice de desemprego em 22,85%.

O porta-voz comunitário de Assuntos Econômicos e Monetários, Amadeu Altafaj, destacou à Agência Efe que são os maiores números de desemprego na eurozona desde junho de 1997 e na UE desde 1999, dados 'que preocupam Bruxelas'.

Para ele, fica claro que não se trata de separar medidas de austeridade e crescimento, pois as duas são necessárias da mesma forma.

'Estes dados de desemprego são preocupantes e são fruto não apenas da crise, mas também de desequilíbrios macroeconômicos', disse Altafaj na entrevista coletiva antes de afirmar que a UE enfrenta 'o duplo desafio da consolidação fiscal e das reformas estruturais para conseguir emprego e crescimento'.

No total, a UE chegou em fevereiro ao número de 24,5 milhões de pessoas desempregadas (17,1 milhões nos países da moeda única) e um em cada cinco desempregados na UE é espanhol.

Os jovens estão em uma situação pior. Na Espanha já há mais jovens menores de 25 anos procurando emprego que trabalhando (50,5%).


Em termos absolutos, no conjunto da UE, o desemprego aumentou em 167 mil pessoas nos 27 e 162 mil na eurozona em relação com o mês de janeiro.

Tanto na zona do euro quanto na UE segue a tendência de um desemprego disparado a partir do final de 2008, coincidindo com a explosão da crise financeira internacional.

Desde julho de 2011, o desemprego subiu a um ritmo praticamente estável de 0,1 ponto mensal na zona do euro e na UE.

Na Espanha, o desemprego subiu a um ritmo maior no período até se situar em 23,3% em janeiro e 23,6% em fevereiro.

A Espanha lidera os dados do desemprego na UE no segundo mês do ano, seguida pela Grécia (da qual o último dado registrado é 21%) e Portugal (15%).

No outro lado do extremo, os países onde foram dadas as porcentagens mais baixas de desemprego foram Áustria (4,2%), Holanda (4,9%), Luxemburgo (5,2%) e Alemanha (5,7%).

No último ano, o desemprego caiu em oito Estados-membros, subiu em 18 e se manteve estável em um (Romênia), o que para Bruxelas demonstra que a situação 'é pouco equiparável' entre países apesar da linha geral de ascensão do desemprego.

Por gênero, a taxa de desemprego na zona do euro subiu nos últimos 12 meses de 9,7 a 10,7% para os homens e de 10,3 a 11% para as mulheres. EFE

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Bruxelas - O desemprego continuou batendo recordes em fevereiro tanto na União Europeia quanto na zona do euro, e na Espanha é preciso consultar dados do final dos anos 1990 para encontrar números parecidos.

O desemprego subiu um décimo em fevereiro com relação a janeiro tanto na eurozona quanto na União Europeia, e se situou em 10,8% nos países da moeda única, 10,2% nos 27 e em 23,6% na Espanha, o país com os piores dados do bloco comunitário, segundo informou nesta segunda-feira o escritório comunitário de estatística Eurostat.

Segundo o Ministério de Emprego e Seguridade Social, a Espanha registrou 112.269 novos desempregados em fevereiro, 2,44% a mais com relação a janeiro, situando o total de pessoas sem trabalho em 4.712.098.

No entanto, segundo a última Enquete de População Ativa (EPA) do final de janeiro, o número de desempregados na Espanha ultrapassou a barreira histórica dos 5 milhões (ao atingir 5.273.600), o que situa o índice de desemprego em 22,85%.

O porta-voz comunitário de Assuntos Econômicos e Monetários, Amadeu Altafaj, destacou à Agência Efe que são os maiores números de desemprego na eurozona desde junho de 1997 e na UE desde 1999, dados 'que preocupam Bruxelas'.

Para ele, fica claro que não se trata de separar medidas de austeridade e crescimento, pois as duas são necessárias da mesma forma.

'Estes dados de desemprego são preocupantes e são fruto não apenas da crise, mas também de desequilíbrios macroeconômicos', disse Altafaj na entrevista coletiva antes de afirmar que a UE enfrenta 'o duplo desafio da consolidação fiscal e das reformas estruturais para conseguir emprego e crescimento'.

No total, a UE chegou em fevereiro ao número de 24,5 milhões de pessoas desempregadas (17,1 milhões nos países da moeda única) e um em cada cinco desempregados na UE é espanhol.

Os jovens estão em uma situação pior. Na Espanha já há mais jovens menores de 25 anos procurando emprego que trabalhando (50,5%).


Em termos absolutos, no conjunto da UE, o desemprego aumentou em 167 mil pessoas nos 27 e 162 mil na eurozona em relação com o mês de janeiro.

Tanto na zona do euro quanto na UE segue a tendência de um desemprego disparado a partir do final de 2008, coincidindo com a explosão da crise financeira internacional.

Desde julho de 2011, o desemprego subiu a um ritmo praticamente estável de 0,1 ponto mensal na zona do euro e na UE.

Na Espanha, o desemprego subiu a um ritmo maior no período até se situar em 23,3% em janeiro e 23,6% em fevereiro.

A Espanha lidera os dados do desemprego na UE no segundo mês do ano, seguida pela Grécia (da qual o último dado registrado é 21%) e Portugal (15%).

No outro lado do extremo, os países onde foram dadas as porcentagens mais baixas de desemprego foram Áustria (4,2%), Holanda (4,9%), Luxemburgo (5,2%) e Alemanha (5,7%).

No último ano, o desemprego caiu em oito Estados-membros, subiu em 18 e se manteve estável em um (Romênia), o que para Bruxelas demonstra que a situação 'é pouco equiparável' entre países apesar da linha geral de ascensão do desemprego.

Por gênero, a taxa de desemprego na zona do euro subiu nos últimos 12 meses de 9,7 a 10,7% para os homens e de 10,3 a 11% para as mulheres. EFE

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