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Espanha suaviza normas para bancos que ajudarem empresas

Segundo BC, bancos que renegociaram termos de financiamentos com companhias em dificuldades poderão reclassificar dívidas como empréstimos sem atrasos

Banco da Espanha: medida reduz o impacto de uma nova lei destinada a ajudar empresas em dificuldades (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 17h45.

Madri - Bancos espanhóis que renegociaram termos de financiamentos com companhias em dificuldades poderão reclassificar as dívidas como empréstimos sem atrasos, disse o banco central da Espanha nesta terça-feira, reduzindo o impacto de uma nova lei destinada a ajudar empresas em dificuldades.

O governo espanhol aprovou as novas regras neste mês para ajudar empresas a cortar dívida e evitar a falência depois de uma prolongada crise econômica.

"Os valores serão reclassificados como risco normal em caso de haver razões objetivas suficientes para recuperar o valor após o acordo de refinanciamento", disse o Banco da Espanha.

A Espanha tinha poucas ferramentas para ajudar companhias a cortar suas dívidas antes de um processo formal de falência na justiça. Uma vez que as empresas entram nesse processo, elas podem geralmente tentar renegociar ou reduzir valor de empréstimos, mas muitas estão em um estado tão ruim ao chegarem nesse estágio que acabam sendo liquidadas.

A nova regra foi desenhada para facilitar o refinanciamento de empréstimos, fazendo com que seja mais difícil para pequenos credores vetar acordos. Ela também cria um mecanismo para que credores reduzam parte da dívida dos tomadores de empréstimos.

Para tornar as novas regras mais palatáveis para os bancos espanhóis, que lutam para melhorar a qualidade de seu capital depois de anos de recessão no país, o governo pediu ao banco central para suavizar normas de provisionamento em relação a essas dívidas reestruturadas.

Os bancos serão capazes de reclassificar a dívida após a reestruturação como "risco normal", reduzindo o nível de empréstimos não-performados em suas carteiras, a partir da data do acordo de reestruturação, disse o Banco da Espanha.

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O governo espanhol aprovou as novas regras neste mês para ajudar empresas a cortar dívida e evitar a falência depois de uma prolongada crise econômica.

"Os valores serão reclassificados como risco normal em caso de haver razões objetivas suficientes para recuperar o valor após o acordo de refinanciamento", disse o Banco da Espanha.

A Espanha tinha poucas ferramentas para ajudar companhias a cortar suas dívidas antes de um processo formal de falência na justiça. Uma vez que as empresas entram nesse processo, elas podem geralmente tentar renegociar ou reduzir valor de empréstimos, mas muitas estão em um estado tão ruim ao chegarem nesse estágio que acabam sendo liquidadas.

A nova regra foi desenhada para facilitar o refinanciamento de empréstimos, fazendo com que seja mais difícil para pequenos credores vetar acordos. Ela também cria um mecanismo para que credores reduzam parte da dívida dos tomadores de empréstimos.

Para tornar as novas regras mais palatáveis para os bancos espanhóis, que lutam para melhorar a qualidade de seu capital depois de anos de recessão no país, o governo pediu ao banco central para suavizar normas de provisionamento em relação a essas dívidas reestruturadas.

Os bancos serão capazes de reclassificar a dívida após a reestruturação como "risco normal", reduzindo o nível de empréstimos não-performados em suas carteiras, a partir da data do acordo de reestruturação, disse o Banco da Espanha.

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