Equipe de Bolsonaro quer conhecer detalhes sobre acordo Embraer-Boeing
Acordo das duas empresas pode ser assinado ainda no governo do presidente Michel Temer
Reuters
Publicado em 29 de outubro de 2018 às 14h45.
Última atualização em 31 de outubro de 2018 às 14h20.
Rio de Janeiro — A compra da principal divisão da Embraer pela norte-americana Boeing parece ser positiva ao Brasil, e o acordo das duas empresas pode ser assinado ainda no governo do presidente Michel Temer, apesar de a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) querer conhecer os detalhes da operação, disse nesta segunda-feira o futuro ministro da Defesa, o general da reserva do Exército Augusto Heleno .
Na semana passada, o atual ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse à Reuters que a equipe de transição seria apresentada à transação. Ele afirmou na ocasião que a operação seria apresentada ao presidente eleito para se tentar viabilizar a formalização do negócio o mais breve possível.
Nesta segunda-feira, Heleno afirmou que "tem que ver os termos desse acordo, o acordo tem que ser favorável, tem que ser alguma coisa que seja vantajosa para o país", disse Heleno.
Questionado se seria prudente esperar o novo governo assumir para dar aval para o negócio, Heleno disse que o atual governo tem legitimidade para isso. "Não é porque o governo está saindo que não pode tomar nenhuma atitude. O governo termina no dia 31 de dezembro", disse Heleno.