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Equilíbrio fiscal é indispensável, diz Joaquim Levy

Equilíbrio das contas públicas é condição indispensável para manter a justiça social e ampliar o desenvolvimento do país, disse o novo ministro da Fazenda

O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy: “o equilíbrio fiscal é indispensável para ampliar oportunidades para o povo" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 15h56.

Brasília -O equilíbrio das contas públicas é condição indispensável para manter a justiça social e ampliar o desenvolvimento do país, disse há pouco o novo ministro da Fazenda , Joaquim Levy .

Durante o discurso de posse, ele ressaltou que o ajuste fiscal estimula os investimentos e a geração de empregos, ao recuperar a credibilidade na economia

“A democracia aprendeu uma lição quando a sociedade reafirmou o compromisso fiscal como peça chave para o desenvolvimento”, declarou Levy.

“O equilíbrio fiscal é indispensável para ampliar oportunidades para o povo, principalmente para os mais jovens. É a chave para crescimento do crédito, que permite aos empreendedores investir e gerar empregos”, declarou.

O novo ministro não descartou a possibilidade de aumento de tributos para realinhar as contas públicas. “Possíveis ajuste de tributos serão considerados, especialmente aqueles usados para estimular a poupança doméstica e corrigir desbalanços tributários entre os setores”, ressaltou.

Levy anunciou ainda os novos secretários da pasta. Tarcísio Godoy ocupará a Secretaria Executiva e será o número dois do ministério. Jorge Rachid voltará a comandar a Secretaria da Receita Federal.

O secretário do Tesouro Nacional será Marcelo Santili Barbosa. O novo secretário de Política Econômica é Afonso Arino de Melo Franco Neto.

O secretário de Assuntos Internacionais será o diplomata Luís Balduíno. Na Secretaria de Assuntos Econômicos, foi mantido o economista e servidor de carreira Pablo Fonseca. A procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz, também foi mantida no cargo.

O ex-secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, voltará a comandar o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que cuida de recursos administrativos de contribuintes.

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega não estava presente à cerimônia de transmissão de cargo. Ele foi representado pelo secretário executivo da pasta, Paulo Caffarelli, que citou medidas tomadas em dezembro para conter gastos públicos, como a restrição à concessão do seguro-desemprego e a diminuição dos subsídios ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).

Caffarelli alegou que a extensão do prazo para o pagamento do seguro-desemprego não retira direitos dos trabalhadores. Ele também lembrou que a política de aumento de gastos públicos para estimular a economia ajudou o Brasil a manter o desemprego no menor nível da história.

No entanto, disse que chegou o momento de reequilibrar as contas públicas e ressaltou que 2015 será o ano do ajuste fiscal.

São Paulo - Joaquim Levy, o "mãos de tesoura", terá muitas missões à frente do Ministério da Fazenda , onde foi confirmado hoje pelo Planalto. Entre elas estão equilibrar as contas públicas, recuperar a credibilidade do governo, segurar a inflação e retomar o crescimento. Sua trajetória inclui passagens pelo setor público - como secretário do Tesouro de Lula entre 2003 e 2006 e das Finanças do Rio de Janeiro entre 2007 e 2010 - e pelo setor privado - como diretor do Bradesco , cargo que está deixando. Até poucos meses atrás, Levy tecia críticas ao governo do qual vai participar. Veja 13 frases que revelam mais do seu pensamento, alinhado com a tradição liberal, e faça o teste com Armínio Fraga para identificar quem falou o que:
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