Energia sobe 12,89% e eleva IPC dentro do IGP-M da 2ª prévia
As tarifas de eletricidade residencial foram o principal fator de pressão da inflação varejista
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2015 às 10h21.
Rio - Com apenas parte do impacto do reajuste extraordinário concedido a todas as distribuidoras de energia elétrica do País e do aumento das tarifas cobradas segundo o regime de bandeiras tarifárias - ambos em vigor desde o início de março -, as tarifas de eletricidade residencial subiram 12,89% em março e foram o principal fator de pressão da inflação varejista no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) neste mês.
Aumentos em hortaliças e legumes e nos itens de higiene e vestuário também impulsionaram o indicador.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,36% na segunda prévia de março, mais do que a alta já expressiva de 1,02% em igual índice de fevereiro.
Ao todo, quatro das oito classes de despesa componentes do índice aceleraram na passagem do mês.
A principal contribuição partiu do grupo Habitação (1,13% para 2,43%), diante do aumento de 12,89% na tarifa de eletricidade residencial.
Em 27 de fevereiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um reajuste extraordinário médio de 23,4% a todas as distribuidoras. Além disso, elevou o valor adicional cobrado segundo o regime de bandeiras tarifárias na conta dos consumidores.
Esses reajustes serão percebidos ao longo de março, e a taxa vai ficar maior, já que não foi captada ainda a totalidade desse impacto. Como a segunda prévia do IGP-M captou preços de 21 de fevereiro a 10 de março, apenas parte dessa influência já foi incorporada.
O superintendente adjunto de inflação da FGV, Salomão Quadros, tem comentado que o impacto pleno desses dois fatores deve ocorrer no IGP-DI deste mês, com alta de cerca de 28% nas tarifas de energia.
Nesta prévia, também aceleraram os grupos Alimentação (0,72% para 1,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,72%) e Vestuário (-0,12% para -0,08%).
As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens hortaliças e legumes (2,93% para 7,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,61% para 1,46%) e acessórios do vestuário (0,58% para 1,26%), respectivamente.
No sentido contrário, perderam força na passagem do mês os grupos Transportes (2,22% para 1,93%), Educação, Leitura e Recreação (1,07% para 0,93%), Comunicação (0,33% para -0,10%) e Despesas Diversas (1,37% para 0,81%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (4,64% para 0,54%), cursos formais (2,96% para 0,05%), tarifa de telefone móvel (0,40% para -0,11%) e cigarros (2,23% para 0,58%), respectivamente.
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,22% na segunda prévia de março, contra alta de 0,61% em igual índice de fevereiro.
O resultado se deveu a desacelerações tanto no índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,87% para 0,28%) quanto no custo da Mão de Obra (0,37% para 0,16%.
Rio - Com apenas parte do impacto do reajuste extraordinário concedido a todas as distribuidoras de energia elétrica do País e do aumento das tarifas cobradas segundo o regime de bandeiras tarifárias - ambos em vigor desde o início de março -, as tarifas de eletricidade residencial subiram 12,89% em março e foram o principal fator de pressão da inflação varejista no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) neste mês.
Aumentos em hortaliças e legumes e nos itens de higiene e vestuário também impulsionaram o indicador.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,36% na segunda prévia de março, mais do que a alta já expressiva de 1,02% em igual índice de fevereiro.
Ao todo, quatro das oito classes de despesa componentes do índice aceleraram na passagem do mês.
A principal contribuição partiu do grupo Habitação (1,13% para 2,43%), diante do aumento de 12,89% na tarifa de eletricidade residencial.
Em 27 de fevereiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um reajuste extraordinário médio de 23,4% a todas as distribuidoras. Além disso, elevou o valor adicional cobrado segundo o regime de bandeiras tarifárias na conta dos consumidores.
Esses reajustes serão percebidos ao longo de março, e a taxa vai ficar maior, já que não foi captada ainda a totalidade desse impacto. Como a segunda prévia do IGP-M captou preços de 21 de fevereiro a 10 de março, apenas parte dessa influência já foi incorporada.
O superintendente adjunto de inflação da FGV, Salomão Quadros, tem comentado que o impacto pleno desses dois fatores deve ocorrer no IGP-DI deste mês, com alta de cerca de 28% nas tarifas de energia.
Nesta prévia, também aceleraram os grupos Alimentação (0,72% para 1,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,72%) e Vestuário (-0,12% para -0,08%).
As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens hortaliças e legumes (2,93% para 7,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,61% para 1,46%) e acessórios do vestuário (0,58% para 1,26%), respectivamente.
No sentido contrário, perderam força na passagem do mês os grupos Transportes (2,22% para 1,93%), Educação, Leitura e Recreação (1,07% para 0,93%), Comunicação (0,33% para -0,10%) e Despesas Diversas (1,37% para 0,81%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (4,64% para 0,54%), cursos formais (2,96% para 0,05%), tarifa de telefone móvel (0,40% para -0,11%) e cigarros (2,23% para 0,58%), respectivamente.
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,22% na segunda prévia de março, contra alta de 0,61% em igual índice de fevereiro.
O resultado se deveu a desacelerações tanto no índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,87% para 0,28%) quanto no custo da Mão de Obra (0,37% para 0,16%.