Empréstimos podres de bancos italianos terão pico em 2014
Empresas, especialmente de pequeno e médio porte, permanecerão sob pressão e a qualidade dos ativos dos bancos demorará mais para melhorar, disse a Fitch
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 11h10.
Milão - A agência de classificação de risco Fitch espera que os empréstimos problemáticos em bancos italianos atinjam um pico no ano que vem, em maio a uma vagarosa recuperação econômica.
Empresas, especialmente de pequeno e médio porte, permanecerão sob pressão e a qualidade dos ativos dos bancos demorará mais para melhorar, disse a Fitch nesta terça-feira.
Os bancos italianos estão sobrecarregados com empréstimos podres à medida que empresas nacionais, lutando contra a mais longa recessão econômica do pós-guerra, têm passado por dificuldades para pagar dívidas.
O total bruto de empréstimos vencidos alcançou 144,5 bilhões de euros (195,89 bilhões de dólares) em setembro, segundo dados do setor. Correspondendo a 7,5 por cento do total de empréstimos, o índice de inadimplência ficou no maior nível desde novembro de 1999.
A Fitch disse que manteria uma perspectiva negativa para o setor bancário pelo terceiro ano consecutivo. A agência também projeta volumes baixos de empréstimos bancários em 2014, por isso a lucratividade não deve melhorar.
Pelo lado positivo, a falta de crescimento de empréstimos deve ajudar a liquidez dos bancos a permanecerem estáveis.
Milão - A agência de classificação de risco Fitch espera que os empréstimos problemáticos em bancos italianos atinjam um pico no ano que vem, em maio a uma vagarosa recuperação econômica.
Empresas, especialmente de pequeno e médio porte, permanecerão sob pressão e a qualidade dos ativos dos bancos demorará mais para melhorar, disse a Fitch nesta terça-feira.
Os bancos italianos estão sobrecarregados com empréstimos podres à medida que empresas nacionais, lutando contra a mais longa recessão econômica do pós-guerra, têm passado por dificuldades para pagar dívidas.
O total bruto de empréstimos vencidos alcançou 144,5 bilhões de euros (195,89 bilhões de dólares) em setembro, segundo dados do setor. Correspondendo a 7,5 por cento do total de empréstimos, o índice de inadimplência ficou no maior nível desde novembro de 1999.
A Fitch disse que manteria uma perspectiva negativa para o setor bancário pelo terceiro ano consecutivo. A agência também projeta volumes baixos de empréstimos bancários em 2014, por isso a lucratividade não deve melhorar.
Pelo lado positivo, a falta de crescimento de empréstimos deve ajudar a liquidez dos bancos a permanecerem estáveis.