Economia

Empréstimos na China desaceleram e BC anda em corda bamba

Banco central tenta conter níveis arriscados de dívida sem afetar demais a economia


	Economia chinesa: crescentes taxas do mercado monetário e dos yields de títulos nos últimos meses indicam que o BC está comprometido em remover a dívida excessiva da economia
 (Getty Images)

Economia chinesa: crescentes taxas do mercado monetário e dos yields de títulos nos últimos meses indicam que o BC está comprometido em remover a dívida excessiva da economia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 07h51.

Pequim - Os novos empréstimos bancários da China desaceleraram mais do que o esperado em dezembro e o crescimento da base monetária também diminuiu, destacando a corda bamba em que o banco central precisa andar ao tentar conter níveis arriscados de dívida sem afetar demais a economia.

Há poucos sinais de forte aperto da política monetária, mas crescentes taxas do mercado monetário e dos yields de títulos nos últimos meses indicam que o BC está comprometido em remover a dívida excessiva da economia para conter potenciais riscos financeiros.

Mas analistas também acreditam que o BC chinês ainda precisa dar sustentação ao crescimento econômico, e líderes chineses prometeram manter o crescimento estável em 2014 enquanto avançam com reformas de longo prazo para colocar a economia em uma base mais sustentável.

Os bancos chineses concederam o equivalente a 482,5 bilhões de iuanes (79,9 bilhões de dólares) em novos empréstimos em dezembro, abaixo da previsão de 600 bilhões de iuanes e consideravelmente menos do que os 624,6 bilhões de iuanes do mês anterior, mostraram dados do banco central nesta quarta-feira.

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