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Empréstimo extra a distribuidoras será de até R$6,5 bi

Do total, 3 bilhões de reais poderão vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, disse uma fonte do governo federal nesta segunda-feira

Energia: R$11,2 bi do empréstimo do início do ano deveriam cobrir as necessidades das distribuidoras durante o ano (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 14h15.

Brasília - As distribuidoras de eletricidade poderão receber até 6,5 bilhões de reais em empréstimo adicional para pagar a conta da energia do mercado de curto prazo, sendo que 3 bilhões de reais poderão vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse uma fonte do governo federal nesta segunda-feira.

Segundo essa fonte, essa fórmula ainda não está fechada, tendo surgido mais recentemente na mesa de negociações entre governo federal e representantes do setor.

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Os 3,5 bilhões de reais restantes do volume financeiro em discussão devem vir de um aditivo ao empréstimo de 11,2 bilhões de reais que já havia sido acertado entre o setor e um sindicato de 10 bancos em abril.

Em reportagem publicada nesta segunda-feira, o jornal O Estado de S. Paulo afirmou que o BNDES deve ajudar as distribuidoras com 3 bilhões de reais e o sindicato de bancos com 3,5 bilhões. O valor total da ajuda é bem superior às expectativas anteriores, de um valor entre 2 e 3 bilhões de reais.

Procurados pela Reuters, representantes do BNDES não puderam comentar o assunto de imediato.

No final do primeiro semestre, havia a expectativa de que o apoio adicional às distribuidoras serviria apenas atender dois ou três meses de liquidações do mercado de curto prazo das distribuidoras de energia.

Mas os novos valores indicam uma tentativa de conseguir uma solução que resolva o problema até o fim do ano --quando a estação chuvosa no Sudeste/Centro-Oeste deve começar a ajudar a recompor represas de hidrelétricas, reduzindo o uso de energia térmica mais cara-- afirmou a fonte.

Os 11,2 bilhões de reais do empréstimo do início do ano deveriam cobrir as necessidades das distribuidoras durante o ano todo, mas o dinheiro acabou consumido em junho. Desde então, intensas negociações em torno de uma solução para cobrir o caixa das empresas vem sendo realizadas no governo federal.

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