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Empresários franceses pedem corte de 30 bi de euros

Em um apelo conjunto publicado pelo jornal Le Journal du Dimanche, empresários de 98 empresas pediram um corte nos impostos ao longo de dois anos

O governo do presidente François Hollande vai apresentar medidas para aumentar a competitividade no dia 6 de novembro (©AFP / Eric Feferberg)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 07h55.

Paris - Empresários de quase 100 das maiores empresas da França pediram ao governo socialista, neste domingo, um corte nos impostos sobre a folha de pagamentos de cerca de 30 bilhões de euros ao longo de dois anos, para recuperar a competitividade.

Com o governo se preparando para anunciar medidas que visam aumentar a competitividade no mês que vem, os empresários disseram que o corte nos impostos deve ser compensado com o aumento do valor acrescentado do imposto sobre vendas e com cortes nos gastos públicos.

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Em um apelo conjunto publicado pelo jornal Le Journal du Dimanche, os empresários de 98 empresas disseram que o país precisa conseguir um economia de 60 bilhões de euros ao longo dos próximos cinco anos.

O governo do presidente François Hollande vai apresentar medidas para aumentar a competitividade no dia 6 de novembro, um dia depois que o ex-chefe do grupo aeroespacial EADS, Louis Gallois, entregar uma série de recomendações muito aguardadas.

Gallois já disse que para aumentar a competitividade, a França precisa de uma "terapia de choque" que virá através de um rápido corte de impostos na folha de pagamentos, de 30 a 50 bilhões de euros, financiados pelo aumento de outros impostos.

Entretanto, Hollande se mostrou favorável a uma abordagem mais gradual e se mostrou cauteloso em relação ao aumento de impostos para os consumidores, num momento em que os franceses estão controlando os gastos devido a preocupações com o desemprego recorde e um prognóstico de uma economia fraca.

"Temos que tomar medidas em relação à competitividade --e estou ouvindo o que eles (os empresários) dizem-- mas não com um choque, pelo contrário, com políticas implementadas ao longo do tempo", disse o ministro das Finanças Pierre Moscovici à TV Canal+, em resposta aos empresários.

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