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Empresários elogiam encontro com Dilma

Eles também elogiaram a mudança da rentabilidade da caderneta de poupança

Presidenta Dilma Rousseff, entre o vice-presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante reunião com empresários, no Palácio do Planalto (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 21h05.

Brasília - Os empresários que estiveram nesta quinta reunidos com a presidente Dilma Rousseff saíram do encontro elogiando a iniciativa do governo de reunir o grupo e também as medidas anunciadas para a mudança da rentabilidade da caderneta de poupança. O presidente da Cosan, Rubens Ometto, disse que a alteração na regra da poupança "resolve boa parte dos problemas". O empresário Daniel Feffer, do Grupo Suzano, destacou que não há impacto nas cadernetas que receberam depósito até hoje e que isso é importante.

O executivo do grupo JBS, Joesley Batista, disse que a presidente estava bem mais descontraída do que na primeira reunião e falou que encontros periódicos serão realizadas com empresários. Ele elogiou a mudança nas regras da poupança e disse que "estamos no caminho certo".

Durante a reunião, alguns empresários comentaram que a presidente, depois de atacar os spreads bancários, estava na hora de pedir o alongamento de prazo para crédito ao consumidor.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que a presidente não fez nenhum apelo ou críticas aos bancos. Ao contrário, falou da importância do Brasil ter "um sistema financeiro forte, bem estruturado e regulado de maneira que a gente não corre os mesmos riscos que ocorreram na Europa e nos Estados Unidos". Ela disse ainda, segundo Andrade, que o Brasil vai continuar trabalhando para obter taxas de juros mais baixas e a mudança na poupança é fundamental para a redução dos juros.

Ele disse também que os bancos se mostraram conscientes de que o Brasil caminha em outra direção e que agora precisa atacar os problemas de infraestrutura, impostos e custo financeiro.

O CEO do banco BTG Pactual, André Esteves, disse que a mudança foi uma decisão de muito bom senso, favorável para o Brasil porque vai na linha da consolidação de um cenário de taxas de juros mais compatíveis com os níveis internacionais e é apenas mais um passo, se as oportunidades se apresentarem, de o Banco Central continuar esse processo.

Questionado se a presidente teria dado algum puxão de orelha nos empresários durante a reunião, ele disse que não e que a reunião foi extremamente produtiva. Esteves elogiou a iniciativa da presidente de ter um fórum de discussão como esse.

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Brasília - Os empresários que estiveram nesta quinta reunidos com a presidente Dilma Rousseff saíram do encontro elogiando a iniciativa do governo de reunir o grupo e também as medidas anunciadas para a mudança da rentabilidade da caderneta de poupança. O presidente da Cosan, Rubens Ometto, disse que a alteração na regra da poupança "resolve boa parte dos problemas". O empresário Daniel Feffer, do Grupo Suzano, destacou que não há impacto nas cadernetas que receberam depósito até hoje e que isso é importante.

O executivo do grupo JBS, Joesley Batista, disse que a presidente estava bem mais descontraída do que na primeira reunião e falou que encontros periódicos serão realizadas com empresários. Ele elogiou a mudança nas regras da poupança e disse que "estamos no caminho certo".

Durante a reunião, alguns empresários comentaram que a presidente, depois de atacar os spreads bancários, estava na hora de pedir o alongamento de prazo para crédito ao consumidor.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que a presidente não fez nenhum apelo ou críticas aos bancos. Ao contrário, falou da importância do Brasil ter "um sistema financeiro forte, bem estruturado e regulado de maneira que a gente não corre os mesmos riscos que ocorreram na Europa e nos Estados Unidos". Ela disse ainda, segundo Andrade, que o Brasil vai continuar trabalhando para obter taxas de juros mais baixas e a mudança na poupança é fundamental para a redução dos juros.

Ele disse também que os bancos se mostraram conscientes de que o Brasil caminha em outra direção e que agora precisa atacar os problemas de infraestrutura, impostos e custo financeiro.

O CEO do banco BTG Pactual, André Esteves, disse que a mudança foi uma decisão de muito bom senso, favorável para o Brasil porque vai na linha da consolidação de um cenário de taxas de juros mais compatíveis com os níveis internacionais e é apenas mais um passo, se as oportunidades se apresentarem, de o Banco Central continuar esse processo.

Questionado se a presidente teria dado algum puxão de orelha nos empresários durante a reunião, ele disse que não e que a reunião foi extremamente produtiva. Esteves elogiou a iniciativa da presidente de ter um fórum de discussão como esse.

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