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Empresários: desoneração da folha ajudará apenas em parte

Segundo pesquisa da CNI, 50% do empresariado acredita que a medida dará contribuição parcial à recuperação da atividade econômica

Mão segura maço de dinheiro: com a desoneração, as empresas deixam de pagar a contribuição de 20% ao INSS e arcam com um percentual sobre o faturamento (Ana Maria)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 11h26.

Brasília - A maior parte dos empresários acredita que a desoneração da folha de pagamento contribuirá apenas parcialmente para a retomada do crescimento. Segundo pesquisa divulgada hoje (22) pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), 50% do empresariado acredita que a medida dará contribuição parcial à recuperação da atividade econômica, enquanto um percentual menor, 18%, avalia que ela será fundamental.

A desoneração da folha é uma medida que abrange 45 setores da indústria e serviços, 20 deles contemplados no início deste ano e 25 em setembro. Os setores contemplados deixam de pagar a contribuição de 20% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e arcam com um percentual sobre o faturamento, como forma de compensação. A medida está em vigor por prazo indeterminado.

Apesar de o governo encarar a desoneração da folha como um benefício, nem todas as empresas contempladas ouvidas pela CNI consideraram a medida positiva. Entre as beneficiadas, 48% avaliaram a mudança de base tributária como positiva ou muito positiva. Além disso, somente 32% das empresas entendem que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal ao INSS. O levantamento apontou ainda que, se fosse possível, 18% das empresas contempladas deixariam o novo regime. Em compensação, 39% das não beneficiadas demonstraram desejo de aderir.

A pesquisa foi realizada entre 1° e 11 de outubro deste ano. Das 2.246 empresas ouvidas, 801 são de pequeno porte, 883 médias e 562 grandes.

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A desoneração da folha é uma medida que abrange 45 setores da indústria e serviços, 20 deles contemplados no início deste ano e 25 em setembro. Os setores contemplados deixam de pagar a contribuição de 20% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e arcam com um percentual sobre o faturamento, como forma de compensação. A medida está em vigor por prazo indeterminado.

Apesar de o governo encarar a desoneração da folha como um benefício, nem todas as empresas contempladas ouvidas pela CNI consideraram a medida positiva. Entre as beneficiadas, 48% avaliaram a mudança de base tributária como positiva ou muito positiva. Além disso, somente 32% das empresas entendem que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal ao INSS. O levantamento apontou ainda que, se fosse possível, 18% das empresas contempladas deixariam o novo regime. Em compensação, 39% das não beneficiadas demonstraram desejo de aderir.

A pesquisa foi realizada entre 1° e 11 de outubro deste ano. Das 2.246 empresas ouvidas, 801 são de pequeno porte, 883 médias e 562 grandes.

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