Economia

Empresa de telecomunicações terá capital brasileiro

Para o ministro, a fusão será positiva. “Não vejo grandes problemas. Eles fizeram o comunicado via CVM e parece que houve coletiva de imprensa em Londres"


	Paulo Bernardo: de acordo Ministro das Comunicações, “o BNDES foi consultado, bem como os fundos, sobre se queriam aumentar a participação, mas não houve interesse”
 (Agência Brasil)

Paulo Bernardo: de acordo Ministro das Comunicações, “o BNDES foi consultado, bem como os fundos, sobre se queriam aumentar a participação, mas não houve interesse” (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 12h22.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (2) que, mesmo com a fusão entre a Portugal Telecom e Oi/Brasil Telecom, a maior parte de capital da empresa será brasileiro, e que, até o momento, não vê “nenhum tipo de problema” na fusão entre elas.

Há alguns anos, o governo brasileiro incentivou mudança as regras do setor, com o objetivo de criar uma empresa nacional de grande porte, com o objetivo de fortalecer a concorrência na área de telecomunicações.

“A maioria do capital será brasileiro, se somarmos [as participações do] BNDES mais fundos de pensão e investidores privados”, disse o ministro, após participar de audiência no Senado pela manhã. Paulo Bernardo disse que ainda não teve tempo para analisar o fato relevante divulgado nessa madrugada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Vamos examinar e avaliar o que eles estão anunciando”, acrescentou.

De acordo com Paulo Bernardo, “o BNDES foi consultado, bem como os fundos, sobre se queriam aumentar a participação, mas não houve interesse”.

No entanto, a participação acionária brasileira aderiu à parte do acordo anterior, que previa aporte de R$ 2 bilhões para pagamento de dívidas e investimentos.

Para o ministro, a fusão será positiva. “Não vejo grandes problemas. Eles fizeram o comunicado via CVM e parece que houve coletiva de imprensa em Londres. Ontem me ligaram. Parece que [a empresa] têm planos de fazer uma grande capitalização e grandes investimentos. Mas precisamos ainda ver o que disseram na conferência [de imprensa, em Londres] e examinar. Vamos chamar a direção [da empresa] para saber melhor os planos. Acho que será positivo”.

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