Economia

Empregos na indústria caem 0,7% em setembro

No ano, o número de pessoas empregadas na indústria caiu 2,8% e nos últimos doze meses, 2,6%


	Indústria: desde abril de 2013, o indicador de emprego na indústria é negativo
 (Arquivo/Agência Brasil)

Indústria: desde abril de 2013, o indicador de emprego na indústria é negativo (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 11h41.

Rio de Janeiro - O número de empregados da indústria recuou 0,7% em setembro, na comparação com agosto, informou hoje (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a sexta taxa negativa consecutiva nessa comparação.

No ano, o número de pessoas empregadas na indústria caiu 2,8% e nos últimos doze meses, 2,6% . Desde abril de 2013 o indicador é negativo.

De acordo com o IBGE, com a queda de setembro, o número de pessoas empregadas na indústria em relação a setembro de 2013, diminuiu 3,9% - a redução mais intensa desde outubro de 2009 e o 36º resultado negativo seguido.

O resultado reflete ainda queda no indicador trimestral, de 3,7%, e estende a trajetória descendente na taxa anualizada desde setembro de 2013.

No mês, a pesquisa também mostra redução de 0,2% do número de horas pagas em relação a agosto, pela quinta vez. Na comparação com setembro de 2013, o recuo foi 4,2%. A folha de pagamento do setor, dessa forma, diminuiu 1,3%, diluindo o aumento de agosto.

Dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, 13 tiveram redução de vagas, sendo que São Paulo, o maior parque industrial do país, foi o mais atingido, com queda 5,2%, seguido de Minas Gerais (-4,1%); Rio Grande do Sul (-5,3%); Paraná (-5,6%); regiões Norte e Centro-Oeste (-3,3%); e Nordeste (-2,3%). Pernambuco, com alta de 3%, é o único resultado positivo no Nordeste.

Já dos 18 ramos pesquisados, 15 também têm resultados negativos que indicam para corte de vagas. As principais influências vieram de máquinas e equipamentos (-8,3%); meios de transporte (-7,7%); produtos de metal (-10,1%); calçados e couro (-9,3%); máquinas e aparelhos eletrodomésticos e de comunicações (-7,4%); outros produtos da indústria de transformação (-6,3%); vestuário (-3,9%); metalurgia básica (-6,9%); e alimentos e bebidas (-0,8), por exemplo.

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