Economia

Emprego na construção civil perde força

As maiores baixas foram registradas no Centro-Oeste do país, com recuo de 4,57%, correspondente à eliminação de 12.222 postos de trabalho


	Obras de construtoras: segundo o Sinduscon, o total de empregados com carteira assinada somou 3,270 milhões de pessoas.
 (REUTERS/Aly Song)

Obras de construtoras: segundo o Sinduscon, o total de empregados com carteira assinada somou 3,270 milhões de pessoas. (REUTERS/Aly Song)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 11h46.

São Paulo - O setor da construção civil brasileira fechou 101,7 mil vagas em dezembro, o que significa uma queda de 3,02% nas contratações de mão de obra em comparação com o mês anterior. Os cortes superaram os registrados em igual mês de 2011, quando foram suprimidos 83,9 mil empregos com queda de 2,58% em relação a novembro daquele ano.

As maiores baixas foram registradas no Centro-Oeste do país, com recuo de 4,57%, correspondente à eliminação de 12.222 postos de trabalho, e no Norte, com redução de 4,33% e 9.183 trabalhadores dispensados. Os dados são da pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), feita em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Apesar desse desempenho ruim, no acumulado de 2012, o saldo ainda foi positivo com uma base de trabalhadores 3,02% acima da de 2011 ou 95,7 mil postos superior ao registrado naquele ano. Só no período de janeiro a dezembro do ano passado, houve um aumento médio de 6% no número de vagas abertas. No segmento de infraestrutura, por exemplo, o nível de emprego cresceu 7,7% e, no imobiliário, 3%.

Segundo o Sinduscon, o total de empregados com carteira assinada somou 3,270 milhões de pessoas. Desse total, cerca de 1,651 milhão estavam no Sudeste, 700 mil, no Nordeste; 460,2 mil, no Sul; 255,2 mil, no Centro-Oeste e 202,8 mil, no Norte.

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