Economia

Emprego industrial cai pelo 5º mês seguido, diz IBGE

O resultado é a quinta queda consecutiva do indicador


	Indústria têxtil: em termos setoriais, a principal influência negativa partiu de produtos têxteis, com variação negativa de 6,2% no período
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Indústria têxtil: em termos setoriais, a principal influência negativa partiu de produtos têxteis, com variação negativa de 6,2% no período (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 09h31.

Rio - O emprego na indústria recuou 0,4% na passagem de agosto para setembro, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é a quinta queda consecutiva do indicador.

Na comparação com setembro de 2012, o emprego industrial apontou uma queda de 1,4% em setembro deste ano. No acumulado de 2013, os postos de trabalho na indústria recuam 0,9%. Em 12 meses, o emprego industrial acumula queda de 1,0%.

No terceiro trimestre, o emprego industrial recuou 0,9% em relação aos três meses imediatamente anteriores. O resultado dá sequência às taxas negativas observadas no primeiro e no segundo trimestres, de 0,2% e 0,1%, respectivamente.

Já na comparação com igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou 1,2% no terceiro trimestre deste ano. O resultado do índice mensal de setembro deste ano, de -1,4% contra igual mês do ano passado, foi a 24ª taxa negativa nesse tipo de confronto, apontou o IBGE.

Horas pagas

O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,6% em setembro ante agosto. Em comparação a setembro de 2012, o indicador recuou 1,5%. O indicador relativo ao número de horas pagas pela indústria acumula quedas de 1,0% no acumulado do ano, e de 1,0% em 12 meses.

Comparando o resultado de setembro com igual mês de 2012, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em 10 dos 14 locais pesquisados e em 14 dos 18 ramos pesquisados.

Em termos setoriais, as principais influências negativas partiram do setor de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, com redução de 5,5% ante setembro do ano passado, e de produtos têxteis, com variação negativa de 6,2% no período. Em contrapartida, as principais influências positivas partiram do setor de borracha e plástico, com variação de 5,4% na mesma base de comparação.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEstatísticasIBGEPolítica industrial

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor