Embargo russo à carne brasileira pode acabar, diz ministro
Segundo Mendes Ribeiro, técnicos brasileiros aproveitarão uma missão dos russos que parte neste fim de semana para a Argentina para avançar nas negociações
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2012 às 15h33.
Brasília - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse hoje (30) que o embargo russo às carnes exportadas por vários frigoríficos brasileiros, incluindo todos do Rio Grande do Sul, Paraná e de Mato Grosso, “está chegando ao fim”. Apesar do otimismo do ministro, que falou por telefone com jornalistas após uma reunião, em Moscou, com a ministra da Agricultura da Rússia, Yelena Skrynnik, nenhum frigorífico adicional recebeu autorização para exportar para o mercado russo durante a missão brasileira.
Segundo Mendes Ribeiro, técnicos brasileiros aproveitarão uma missão dos russos que parte neste fim de semana para a Argentina para avançar nas negociações. “Mostrei minha inquietação para uma resposta e ela [Yelena Skrynnik] falou pra aproveitarmos a agenda na Argentina”, disse.
“Estou muito otimista com a reunião técnica de segunda-feira em Buenos Aires entre os governos brasileiro e Russo para avaliar as plantas brasileiras. Isso está chegando ao fim”, avaliou Mendes Ribeiro. Ele ressaltou que a Rússia é o maior mercado importador de carnes bovina e suína brasileiras. “A Rússia contesta algumas posições que gradativamente vem sendo vencidas, mas têm confiança na qualidade dos produtos brasileiros”.
Uma solução rápida para o embargo, que começou em junho de 2011, esbarra também na intenção da Rússia de atingir sua autossuficiência na produção de carnes. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês), mostram que as importações de carnes, que em 2007 representavam 41,7% do consumo interno russo, estão estimadas para 25,5% neste ano.
Por seguimentos, considerando o mesmo período, as importações da Rússia de carne de frango, que representavam 46,5% da demanda interna devem cair para apenas 11,3%, e as da suína, de 35,3% para 27,5%. A importação de carne bovina é a única que se mantém estável, em cerca de 43% do consumo doméstico.
Atualmente, há 48 plantas brasileiras autorizadas a exportar para a Rússia, sendo 29 de carne bovina, quatro de carne suína e 15 de carne de aves. Outras 91 que figuram na lista de aprovadas pela União Aduaneira estão embargadas, com restrições temporárias.
Brasília - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse hoje (30) que o embargo russo às carnes exportadas por vários frigoríficos brasileiros, incluindo todos do Rio Grande do Sul, Paraná e de Mato Grosso, “está chegando ao fim”. Apesar do otimismo do ministro, que falou por telefone com jornalistas após uma reunião, em Moscou, com a ministra da Agricultura da Rússia, Yelena Skrynnik, nenhum frigorífico adicional recebeu autorização para exportar para o mercado russo durante a missão brasileira.
Segundo Mendes Ribeiro, técnicos brasileiros aproveitarão uma missão dos russos que parte neste fim de semana para a Argentina para avançar nas negociações. “Mostrei minha inquietação para uma resposta e ela [Yelena Skrynnik] falou pra aproveitarmos a agenda na Argentina”, disse.
“Estou muito otimista com a reunião técnica de segunda-feira em Buenos Aires entre os governos brasileiro e Russo para avaliar as plantas brasileiras. Isso está chegando ao fim”, avaliou Mendes Ribeiro. Ele ressaltou que a Rússia é o maior mercado importador de carnes bovina e suína brasileiras. “A Rússia contesta algumas posições que gradativamente vem sendo vencidas, mas têm confiança na qualidade dos produtos brasileiros”.
Uma solução rápida para o embargo, que começou em junho de 2011, esbarra também na intenção da Rússia de atingir sua autossuficiência na produção de carnes. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês), mostram que as importações de carnes, que em 2007 representavam 41,7% do consumo interno russo, estão estimadas para 25,5% neste ano.
Por seguimentos, considerando o mesmo período, as importações da Rússia de carne de frango, que representavam 46,5% da demanda interna devem cair para apenas 11,3%, e as da suína, de 35,3% para 27,5%. A importação de carne bovina é a única que se mantém estável, em cerca de 43% do consumo doméstico.
Atualmente, há 48 plantas brasileiras autorizadas a exportar para a Rússia, sendo 29 de carne bovina, quatro de carne suína e 15 de carne de aves. Outras 91 que figuram na lista de aprovadas pela União Aduaneira estão embargadas, com restrições temporárias.