Economia

Embaixador argentino fala em trabalho com Brasil por moeda comum no Mercosul

"Haddad é uma pessoa com muita experiência e um grande compromisso com a integração e seu maior objetivo, que é a moeda comum", disse Néstor Kirchner

A bandeira do Mercosul (mtcurado/Getty Images)

A bandeira do Mercosul (mtcurado/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2023 às 14h44.

Última atualização em 3 de janeiro de 2023 às 14h48.

Após visita de cortesia ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, disse nesta terça-feira, 3, que os dois governos seguirão trabalhando para a criação de uma moeda comum no âmbito do Mercosul.

"Haddad é uma pessoa com muita experiência e um grande compromisso com a integração e seu maior objetivo, que é a moeda comum. Isso não significa que cada país não terá sua própria moeda, significa uma unidade para a integração e as trocas comerciais dentro do bloco", afirmou o embaixador, que foi vice-presidente da Argentina entre 2003 e 2007, no governo de Néstor Kirchner — que coincidiu com o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil.

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Scioli lembrou que o Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina e destacou a importância de fortalecer a região em um contexto que chamou de "crise da globalização". "Foi um bom encontro com o ministro Haddad para falar sobre as políticas acordadas pelo presidente Lula e o presidente Alberto Fernández sobre integração energética e financeira, além do aumento do comércio entre os nossos países", completou.

Scioli foi acompanhado pelo chefe do Departamento Econômico e Comercial da Embaixada da Argentina, Rodrigo Bardoneschi.

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