Economia

Em Pequim, May defende expansão de parceria comercial com a China

Em reunião com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, a premiê britânica citou "uma era de ouro" nas relações entre os dois países

Theresa May: estreitar os laços com a China se tornou mais urgente depois que o Reino Unido escolheu sair da União Europeia (Andy Wong/Reuters)

Theresa May: estreitar os laços com a China se tornou mais urgente depois que o Reino Unido escolheu sair da União Europeia (Andy Wong/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 12h10.

Pequim - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, defendeu a expansão da "parceria estratégica global" entre seu país e a China no primeiro dia de sua visita à segunda maior economia do mundo.

Em reunião com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, May citou "uma era de ouro" nas relações entre os dois países, a qual Londres espera que traga grandes quantidades de investimento na criação de empregos por meio das companhias globais chinesas.

"Esse é um momento favorável do ano para pensar e considerar como nós podemos continuar construindo essa era de ouro e sobre a parceria estratégica que nós estamos desenvolvendo entre o Reino Unido e a China", disse May.

No discurso de abertura, Keqiang, por sua vez, disse que a visita de May "traria novos frutos, que vão elevar a era de ouro nas relações China-Reino Unido".

Estreitar os laços com a China se tornou mais urgente depois que o Reino Unido escolheu sair da União Europeia (Brexit), forçando o país a formar novos acordos comerciais fora do bloco de 28 países.

A primeira-ministra está sendo acompanhada por 50 líderes empresariais nessa viagem à China, inclusive os executivos-chefe da Jaguar Land Rover e da farmacêutica AstraZeneca.

Acompanhe tudo sobre:ChinaReino UnidoTheresa May

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump