Economia

Em meio a críticas do mercado, Lula reclama de 'descréditos' e diz que PIB crescerá 3,5% em 2024

Na terça-feira, o IBGE informou que o PIB do terceiro trimestre avançou 0,9% sobre o segundo trimestre

Lula rebate críticas sobre o crescimento do PIB e projeta crescimento de 3,5% em 2024 (Rodrigo Caetano/Exame)

Lula rebate críticas sobre o crescimento do PIB e projeta crescimento de 3,5% em 2024 (Rodrigo Caetano/Exame)

Agência o Globo
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Publicado em 4 de dezembro de 2024 às 20h14.

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O presidente Luiz Inácio Lula reclamou dos "descréditos" sobre a economia e afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil está crescendo mais do que as expectativas do mercado. Lula projetou um crescimento de 3,5% para o PIB de 2024. Na terça-feira, o IBGE informou que o PIB do terceiro trimestre avançou 0,9% em relação ao segundo trimestre, impulsionado pelo aumento do consumo das famílias e pelos investimentos, o que favoreceu a atividade econômica.

"Para a surpresa dos 'descréditos', o PIB de 2023 não foi 2,9%, foi 3,2%. O PIB de 2024 não será 1,5%, como o mercado previa, vai ser 3,5%. E a gente vai fazer um esforço muito grande para continuar fazendo as coisas acontecerem neste país independentemente daqueles que querem trabalhar contra", afirmou Lula em uma reunião no Palácio do Planalto com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

O IBGE também revisou para cima a estimativa do crescimento do PIB de 2023, de 2,9% para 3,2%, uma revisão mais ampla que ocorre, geralmente, no terceiro trimestre.

Medidas de ajuste fiscal

O presidente também se referiu ao pacote de corte de gastos que prevê um pente fino em beneficiários irregulares de programas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo Lula, todas as medidas estão sendo tomadas "com a maior delicadeza possível":

"O pessoal joga a culpa no Bolsa Família, joga a culpa no aposentado do INSS, joga a culpa no BPC, tudo coisas que estamos fazendo com a maior delicadeza possível. A gente não quer ir para as páginas dos jornais punindo alguém que não pode ser punido. A gente quer fazer o levantamento fidedigno. A gente vai fazer com que todas as pessoas façam levantamento da sua situação real. Aqueles que têm direito vão continuar recebendo, e aqueles que estão de forma ilícita vão parar de receber. Esse é o preço que a gente paga por ser sério."

Lula reiterou que o governo está empenhado em promover uma gestão econômica responsável, apesar das críticas do mercado. O presidente continua a defender o crescimento da economia brasileira, apontando que os dados mostram um avanço consistente no PIB e que as expectativas futuras seguem positivas.

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