Economia

Em leilão da ANP, Petrobras e Shell arrematam blocos da Bacia de Pelotas

O investimento previsto na área é de R$ 50 milhões

Leilão: neste leilão, estão sendo ofertados, no total, 165 blocos da Bacia de Pelotas. (Germano Lüders/Exame)

Leilão: neste leilão, estão sendo ofertados, no total, 165 blocos da Bacia de Pelotas. (Germano Lüders/Exame)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 12h01.

Em leilão realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na manhã desta quarta-feira, 13, foram arrematados dois blocos no setor SP-AUP8 por um total de R$ 4,34 milhões, sem ágio, durante o 4º Ciclo da Oferta Permanente pelo regime de concessão. O consórcio formado por Petrobras (50%), Shell Brasil (30%) e CNOCC Petroleum (20%) arrematou o bloco P-M-1797 por R$ 2,17 milhões.

O consórcio formado por Petrobras (70%) e Shell (30%) arrematou o bloco P-M-1799 pelo mesmo valor. O investimento previsto na área é de R$ 50 milhões.

Até o momento, blocos em dez setores da Bacia de Pelotas foram leiloados, sendo que seis não receberam ofertas. O bônus acumulado na rodada até agora é de R$ 205,848 milhões.

Neste leilão, estão sendo ofertados, no total, 165 blocos da Bacia de Pelotas. A oferta permanente funciona como um banco de áreas de petróleo e gás natural que são licitadas em ciclos a partir da demanda dos interessados, em substituição aos leilões tradicionais da ANP realizados desde 1999, em que os blocos ofertados eram designados pelo governo.

Especificamente no regime de concessão dentro da Oferta Permanente, 87 empresas estão aptas a participar, mas somente 21 delas apresentaram declarações de interesse e garantias de oferta para os 33 setores em jogo nesta quarta, que reúnem um total de 602 blocos.

No regime de concessão, vence a disputa a empresa que oferecer o maior bônus de assinatura e se comprometer a executar o Programa Exploratório Mínimo (PEM).

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