Economia

Em comunicado, Banco Central da Argentina diz que não elevará taxa básica de juros

Após as medidas anunciadas na terça pelo ministro da Economia, Luis Caputo, o BCRA deve informar medidas relativas à política monetária

Argentina: BC afirma que o equilíbrio monetário exige "atender simultaneamente as duas fontes principais de emissão monetária (Stockbyte/Getty Images)

Argentina: BC afirma que o equilíbrio monetário exige "atender simultaneamente as duas fontes principais de emissão monetária (Stockbyte/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 09h07.

Em um comunicado emitido no fim da noite desta terça-feira, 12, o Banco Central da República Argentina (BCRA) afirma que, "guiado pela prudência e pela flexibilidade", considera apropriado manter a taxa de política monetária.

Com isso, a taxa das Letras de Liquidez (Leliq) de 28 dias seguirá em 133%. "O BCRA continuará a monitorar a evolução do nível geral de preços, a dinâmica do mercado cambial e dos agregados monetários para calibrar sua política de taxas de juros e de gestão da liquidez."

Equilíbrio monetário

O BC afirma que o equilíbrio monetário exige "atender simultaneamente as duas fontes principais de emissão monetária: o financiamento direto e indireto do déficit fiscal e o déficit quase-fiscal do próprio BCRA". Além disso, enfatiza que pretende usar "todas as ferramentas" pela estabilidade monetária e para reduzir a inflação. No curto prazo, "como consequência dos desequilíbrios herdados" e enquanto a economia transite por um período de "estagflação, o BC prevê que a demanda por capital "demorará a se recuperar".

Após as medidas anunciadas na terça pelo ministro da Economia, Luis Caputo, o BCRA deve informar nesta quarta-feira, após reunião de seu conselho, medidas relativas à política monetária.

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