Eliminação do Brasil não prejudica comércio de SP
São Paulo - Uma pesquisa feita pela pela Associação Comercial de São Paulo, em parceria com o Instituto Data Popular constatou que a eliminação precoce da seleção brasileira na Copa do Mundo não prejudicou os comerciantes paulistanos. Apesar de mais de a metade dos comerciantes consultados terem investido em decorações e enfeites com as cores […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
São Paulo - Uma pesquisa feita pela pela Associação Comercial de São Paulo, em parceria com o Instituto Data Popular constatou que a eliminação precoce da seleção brasileira na Copa do Mundo não prejudicou os comerciantes paulistanos.
Apesar de mais de a metade dos comerciantes consultados terem investido em decorações e enfeites com as cores da bandeira brasileira e muitos deles terem reforçado os estoques e feito promoções específicas para a Copa do Mundo, a maioria não se sente prejudicada pela eliminação do Brasil nas quartas-de-final da competição.
A pesquisa foi feita nos dias 30 de junho e 1º de julho quando foram ouvidos 121 donos de bares, restaurantes, supermercados, padarias e lojas de vestuário. Deste total, "72% afirmaram não acreditar que a eliminação da seleção brasileira da Copa prejudicou o faturamento".
Para 29% dos entrevistados o evento é "uma oportunidade de ganhar dinheiro". Por meio de comunicado do Instituto Data Popular, a superintendente de Marketing da associação, Sandra Turchi, informou que na Copa do Mundo, as vendas crescem no período dos jogos e transformam as vendas durante o campeonato na terceira melhor data do ano, perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães.
Ainda de acordo com a pesquisa, 51% dos comerciantes decoraram os estabelecimentos com bandeiras e enfeites nas cores da bandeira brasileira. Um total de 25% reforçou os estoques apostando no bom desempenho da seleção e 22% efetuaram promoções específicas para o evento.
A maioria dos entrevistados, no entanto (78%), queixou-se de ter vendido menos nos dias em que o Brasil jogou, quando 43% dos estabelecimentos fecharam as portas, durante as transmissões. Por meio de nota, o sócio-diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles disse que "metade dos comerciantes ouvidos tiveram de dispensar seus funcionários na hora das partidas da seleção".