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Elevação do PIB mostra recuperação da indústria, diz Mantega

A agropecuária foi o setor com melhor desempenho, crescimento de 3,9%, seguida pela indústria, que cresceu 2%, e pelo setor de serviços, com com alta de 0,8%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 18h13.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , comemorou hoje (30) o crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto ( PIB , soma de todos os bens e serviços produzidos no país) no segundo trimestre deste ano, destacando que a qualidade do resultado, que embute expressivo investimento na capacidade de produção do país.

"Estamos caminhando para um bom desempenho da formação bruta de capital fixo, que significa a compra de máquinas e equipamentos e material agrícola. Significa que a indústria está se modernizando e vai aumentar a produtividade. A indústria brasileira está se recuperando", resumiu o ministro.

De acordo com o resultado divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agropecuária foi o setor com melhor desempenho no período, crescimento de 3,9%, seguida pela indústria, que cresceu 2%, e pelo setor de serviços, com alta de 0,8%.

Na indústria de transformação, Mantega destacou o bom desempenho da construção civil (3,8%). A agricultura cresceu 3,9% sobre o trimestre anterior, a indústria, 2%, e os serviços, 0,8%. “Então, foi um bom crescimento o da construção civil. Do ponto de vista da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,3%, que é um crescimento moderado.

O crescimento é moderado, mas é melhor do que o do primeiro trimestre e melhor também na performance histórica.”

Com queda de 0,5%, o consumo da administração pública ficou abaixo do de outros períodos, e o que mais cresceu na demanda foi o investimento, na formação bruta de capital fixo (3,6%). No primeiro trimestre, houve alta de 4,7%.

O ministro também avaliou como resultado de um crescimento saudável o fato de as exportações terem crescido 6,9%, taxa bem acima da das importações (0,6%). "Isso significa que estamos tendo um crescimento de qualidade, puxado pelo investimento, pela agricultura, indústria e pelo consumo, que está crescendo menos."


Mantega lembrou que, no segundo semestre do ano passado, o país apresentava expansão razoável. Este ano, ele espera crescimento moderado, mas, para o ano que vem, projeta expansão de 4%. "O fundo do poço foi superado e, daqui para a frente, a trajetória será de crescimento, de modo que poderemos voltar às taxas de crescimento que já tivemos."

Para Mantega, o cenário internacional tende a ficar mais equilibrado, com o crescimento do mercado global. Ele também comparou o desempenho brasileiro ao das demais economias, observando que o país cresceu anualizado a uma taxa de 6%. O resultado foi menor apenas que o da China (6,9%). O ministro também citou o crescimento dos parceiros do Brasil no Brics: Rússia, 1%, Índia, 4,6%, e África do Sul, 3%.

"Estamos na rota da recuperação econômica, porque as medidas tomadas nos últimos anos têm apresentado resultado positivo, com redução dos juros, de tributos e de custos. E tudo se traduz em mais dinamismo da economia brasileira, embora tenhamos enfrentado um cenário internacional adverso", ressaltou. Para ele, com a melhora desse cenário, o Brasil crescerá a taxas maiores.

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São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega , comemorou hoje (30) o crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto ( PIB , soma de todos os bens e serviços produzidos no país) no segundo trimestre deste ano, destacando que a qualidade do resultado, que embute expressivo investimento na capacidade de produção do país.

"Estamos caminhando para um bom desempenho da formação bruta de capital fixo, que significa a compra de máquinas e equipamentos e material agrícola. Significa que a indústria está se modernizando e vai aumentar a produtividade. A indústria brasileira está se recuperando", resumiu o ministro.

De acordo com o resultado divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agropecuária foi o setor com melhor desempenho no período, crescimento de 3,9%, seguida pela indústria, que cresceu 2%, e pelo setor de serviços, com alta de 0,8%.

Na indústria de transformação, Mantega destacou o bom desempenho da construção civil (3,8%). A agricultura cresceu 3,9% sobre o trimestre anterior, a indústria, 2%, e os serviços, 0,8%. “Então, foi um bom crescimento o da construção civil. Do ponto de vista da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,3%, que é um crescimento moderado.

O crescimento é moderado, mas é melhor do que o do primeiro trimestre e melhor também na performance histórica.”

Com queda de 0,5%, o consumo da administração pública ficou abaixo do de outros períodos, e o que mais cresceu na demanda foi o investimento, na formação bruta de capital fixo (3,6%). No primeiro trimestre, houve alta de 4,7%.

O ministro também avaliou como resultado de um crescimento saudável o fato de as exportações terem crescido 6,9%, taxa bem acima da das importações (0,6%). "Isso significa que estamos tendo um crescimento de qualidade, puxado pelo investimento, pela agricultura, indústria e pelo consumo, que está crescendo menos."


Mantega lembrou que, no segundo semestre do ano passado, o país apresentava expansão razoável. Este ano, ele espera crescimento moderado, mas, para o ano que vem, projeta expansão de 4%. "O fundo do poço foi superado e, daqui para a frente, a trajetória será de crescimento, de modo que poderemos voltar às taxas de crescimento que já tivemos."

Para Mantega, o cenário internacional tende a ficar mais equilibrado, com o crescimento do mercado global. Ele também comparou o desempenho brasileiro ao das demais economias, observando que o país cresceu anualizado a uma taxa de 6%. O resultado foi menor apenas que o da China (6,9%). O ministro também citou o crescimento dos parceiros do Brasil no Brics: Rússia, 1%, Índia, 4,6%, e África do Sul, 3%.

"Estamos na rota da recuperação econômica, porque as medidas tomadas nos últimos anos têm apresentado resultado positivo, com redução dos juros, de tributos e de custos. E tudo se traduz em mais dinamismo da economia brasileira, embora tenhamos enfrentado um cenário internacional adverso", ressaltou. Para ele, com a melhora desse cenário, o Brasil crescerá a taxas maiores.

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