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Economia da Zona do Euro caminha para estabilização

Segundo índice, mesmo que retorno sólido ainda esteja longe, economia parece estar a caminho de estabilizar-se no segundo semestre desse ano

Escultura diante da sede do Banco Central Europeu: Embora ainda sugiram uma economia fraca, dados não devem mudarem postura de política monetária (©afp.com / Daniel Roland)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 08h45.

Londres - A economia da zona do euro parece estar a caminho de se estabilizar no segundo semestre deste ano, mesmo que um retorno ao crescimento sólido ainda esteja longe, sugeriu nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI final Composto do Markit, uma pesquisa mensal junto a milhares de empresas, atingiu o nível mais alto desde março de 2012 no mês passado, ao subir para 48,7 ante 47,7 em maio, embora tenha sido ligeiramente revisado para baixo ante a leitura preliminar de 48,9.

O índice se aproximou ainda mais da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo terceiro mês seguido, embora ainda indique que a recessão da zona do euro se estendeu pelo segundo trimestre.

O Markit, responsável pela pesquisa, informou que os dados são consistentes com uma retração da economia de 0,2 por cento no período de abril a junho, assim como no primeiro trimestre do ano.

Embora ainda sugiram uma economia fraca, os dados não devem influenciar autoridades do Banco Central Europeu (BCE) a mudarem sua postura de política monetária na reunião mensal que acaba na quinta-feira.

"Mais encorajadora é a notícia de que a economia espanhola está agora contraindo no ritmo mais lento em dois anos, enquanto a Itália, embora ainda afetada por uma economia de serviços fraca, vê a atividade empresarial cair no ritmo mais lento desde setembro de 2011", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

"A preocupação é que, com a Alemanha quase não crescendo, continua difícil identificar qualquer motor real de crescimento."

O PMI de serviços, que cobre empresas que vão de bancos a restaurantes, também subiu em junho e sugeriu que as empresas estão se tornando um pouco mais otimistas sobre o cenário.

O indicador subiu para 48,3 em junho ante 47,2 em maio, ligeiramente abaixo da leitura preliminar de 48,6.

O índice de novos negócios saltou mais de um ponto em junho, mostrando que as empresas de serviços estão perdendo negócios a um ritmo bem mais lento do que um mês antes.

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Londres - A economia da zona do euro parece estar a caminho de se estabilizar no segundo semestre deste ano, mesmo que um retorno ao crescimento sólido ainda esteja longe, sugeriu nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI final Composto do Markit, uma pesquisa mensal junto a milhares de empresas, atingiu o nível mais alto desde março de 2012 no mês passado, ao subir para 48,7 ante 47,7 em maio, embora tenha sido ligeiramente revisado para baixo ante a leitura preliminar de 48,9.

O índice se aproximou ainda mais da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo terceiro mês seguido, embora ainda indique que a recessão da zona do euro se estendeu pelo segundo trimestre.

O Markit, responsável pela pesquisa, informou que os dados são consistentes com uma retração da economia de 0,2 por cento no período de abril a junho, assim como no primeiro trimestre do ano.

Embora ainda sugiram uma economia fraca, os dados não devem influenciar autoridades do Banco Central Europeu (BCE) a mudarem sua postura de política monetária na reunião mensal que acaba na quinta-feira.

"Mais encorajadora é a notícia de que a economia espanhola está agora contraindo no ritmo mais lento em dois anos, enquanto a Itália, embora ainda afetada por uma economia de serviços fraca, vê a atividade empresarial cair no ritmo mais lento desde setembro de 2011", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

"A preocupação é que, com a Alemanha quase não crescendo, continua difícil identificar qualquer motor real de crescimento."

O PMI de serviços, que cobre empresas que vão de bancos a restaurantes, também subiu em junho e sugeriu que as empresas estão se tornando um pouco mais otimistas sobre o cenário.

O indicador subiu para 48,3 em junho ante 47,2 em maio, ligeiramente abaixo da leitura preliminar de 48,6.

O índice de novos negócios saltou mais de um ponto em junho, mostrando que as empresas de serviços estão perdendo negócios a um ritmo bem mais lento do que um mês antes.

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