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Economia chinesa decepciona e cresce dúvida sobre retomada

Os investimentos, a produção industrial e as vendas no varejo cresceram menos que o esperado em abril na China

China: “todos os motores da economia perderam força”, disse Zhou Hao, economista do Commerzbank de Cingapura (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2016 às 10h13.

Xangai/Pequim - Os investimentos , a produção industrial e as vendas no varejo cresceram menos que o esperado em abril na China , elevando ainda mais as dúvidas sobre a estabilidade da segunda maior economia do mundo.

O crescimento da produção industrial desacelerou para 6 por cento em abril, informou neste sábado o Departamento Nacional de Estatísticas, decepcionando analistas, que esperavam um aumento de 6,5 por cento na comparação com abril do ano passado, depois de subir 6,8 por cento em março.

As vendas no varejo em abril, que captam aquisições privadas e do governo, subiram 10,1 por cento na comparação anual, resultado pior que o esperado. Analistas previam que as vendas subiriam 10,5 por cento, o mesmo aumento percentual relatado para março.

O investimento de ativos fixos na China caiu para um crescimento 10,5 por cento na comparação anual do período janeiro-abril, mas o mercado esperava 10,9 por cento. O resultado também foi pior que o do primeiro trimestre, que apresentou subida de 10,7 por cento.

O investimento das empresas também segue em queda, indicando que o setor privado continua cético quanto às perspectivas da economia. O investimento privado subiu 5,2 por cento na comparação anual do período de janeiro a abril, contra 5,7 por cento do primeiro trimestre.

“Parece que todos os motores da economia perderam força, e o próprio crescimento também”, afirmou Zhou Hao, economista do Commerzbank de Cingapura. “No fim, reconhecemos que a China ainda está patinando.”

A Reuters informou neste sábado que a agência reguladora das instituições financeiras na China enviou um recado urgente aos bancos, pedindo que eles destravem o crédito para as empresas.

No anúncio dos dados, o departamento de estatísticas afirmou que “devido ao total de investimento privado ser relativamente alto, sua contínua queda pode frear o crescimento sustentável, e necessita um alto grau de atenção”.

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Xangai/Pequim - Os investimentos , a produção industrial e as vendas no varejo cresceram menos que o esperado em abril na China , elevando ainda mais as dúvidas sobre a estabilidade da segunda maior economia do mundo.

O crescimento da produção industrial desacelerou para 6 por cento em abril, informou neste sábado o Departamento Nacional de Estatísticas, decepcionando analistas, que esperavam um aumento de 6,5 por cento na comparação com abril do ano passado, depois de subir 6,8 por cento em março.

As vendas no varejo em abril, que captam aquisições privadas e do governo, subiram 10,1 por cento na comparação anual, resultado pior que o esperado. Analistas previam que as vendas subiriam 10,5 por cento, o mesmo aumento percentual relatado para março.

O investimento de ativos fixos na China caiu para um crescimento 10,5 por cento na comparação anual do período janeiro-abril, mas o mercado esperava 10,9 por cento. O resultado também foi pior que o do primeiro trimestre, que apresentou subida de 10,7 por cento.

O investimento das empresas também segue em queda, indicando que o setor privado continua cético quanto às perspectivas da economia. O investimento privado subiu 5,2 por cento na comparação anual do período de janeiro a abril, contra 5,7 por cento do primeiro trimestre.

“Parece que todos os motores da economia perderam força, e o próprio crescimento também”, afirmou Zhou Hao, economista do Commerzbank de Cingapura. “No fim, reconhecemos que a China ainda está patinando.”

A Reuters informou neste sábado que a agência reguladora das instituições financeiras na China enviou um recado urgente aos bancos, pedindo que eles destravem o crédito para as empresas.

No anúncio dos dados, o departamento de estatísticas afirmou que “devido ao total de investimento privado ser relativamente alto, sua contínua queda pode frear o crescimento sustentável, e necessita um alto grau de atenção”.

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