Economia

Economia argentina deve contrair quase 3% em 2019

As estimativas para 2019 e 2020 foram cortadas em quase meio ponto percentual em relação à pesquisa anterior

Buenos Aires, Argentina: projeções também apontam para uma maior desvalorização do peso do que o previsto anteriormente (Erica Canepa/Bloomberg)

Buenos Aires, Argentina: projeções também apontam para uma maior desvalorização do peso do que o previsto anteriormente (Erica Canepa/Bloomberg)

Ligia Tuon

Ligia Tuon

Publicado em 3 de outubro de 2019 às 13h27.

Economistas cortaram as previsões de crescimento da Argentina para este ano e 2020. As projeções também apontam para uma maior desvalorização do peso do que o previsto anteriormente, enquanto a inflação deve seguir elevada.

O PIB deve encolher 2,9% este ano, com retração de 1,5% em 2020, segundo pesquisa mensal do banco central publicada na quarta-feira.

As estimativas para 2019 e 2020 foram cortadas em quase meio ponto percentual em relação à pesquisa anterior, e os economistas rebaixaram a previsão para o quarto trimestre de 2019 para uma retração de 1,1% em comparação com os três meses anteriores.

É a primeira pesquisa realizada depois da implementação de controles de capital pelo presidente Mauricio Macri em meio à crise cambial.

O peso argentino deve terminar este ano em 65 por dólar, comparado à taxa atual de 57,82 por dólar. Analistas estimam que o peso encerrará 2020 em 88 por dólar, segundo a pesquisa.

As expectativas de inflação para 2019 permaneceram praticamente inalteradas, em 54,9%, enquanto economistas aumentaram a previsão para 2020, para 40,5%.

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