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Para ex-ministro, é "inimaginável" tirar Parente do comando da Petrobras

Pedro Malan afirmou que trabalhou com Parente durante o governo FHC: "fez um trabalho extraordinário", recuperando a credibilidade e a reputação da empresa

Malan: "a não ser que tenham um nome muito melhor, mas muito melhor que o dele, para colocar lá, o que eu acho difícil", disse o economista (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de maio de 2018 às 14h12.

Última atualização em 29 de maio de 2018 às 14h21.

São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Pedro Malan afirmou nesta terça-feira, 29, que é "inimaginável" tirar Pedro Parente do comando da Petrobras a essa altura do campeonato. "A não ser que tenham um nome muito melhor, mas muito melhor que o dele, para colocar lá, o que eu acho difícil", disse o economista, durante participação no Fórum Estadão intitulado "A Reconstrução do Brasil, um País mais amigável aos negócios".

Malan, que admitiu ser suspeito para falar de Parente porque trabalhou com ele no governo de Fernando Henrique Cardoso , afirmou que o executivo "fez um trabalho extraordinário" na estatal, recuperando a credibilidade e a reputação da empresa.

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No entanto, o ex-ministro lamentou que ações da Petrobras estejam caindo, com uma perda de valor de mercado de cerca de R$ 120 bilhões. "Tivemos um duplo golpe, com o preço do barril do petróleo chegando muito rapidamente a 80 dólares e com a alta dos juros nos Estados Unidos , que deixa mais atrativo investir a longo prazo nos títulos americanos, levando a uma desvalorização das moedas dos emergentes", disse. "Com o preço elevado, num país que importa muito diesel , há uma angústia com a correção automática de preços", acrescentou.

Segundo Malan, espera-se que, com os preços no mercado internacional não subindo mais tão rapidamente e o dólar mais estável, a Petrobras consiga fazer o ajuste do preço do diesel a cada 30 dias, com a compensação a cada fim de mês.

 

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