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Dudley, do Fed, está otimista com estímulo fiscal

Dudley disse que as leituras recentes da inflação o deixaram mais confiante de que os preços vão se estabilizar em aproximadamente 2%

Dudley: os comentários de Dudley, com alguma cautela, foram talvez os mais otimistas em anos (Stan Honda/AFP)
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Reuters

Publicado em 30 de março de 2017 às 19h06.

As perspectivas para a economia dos Estados Unidos têm melhorado agora que o estímulo proveniente de Washington parece mais provável, de modo que o Federal Reserve , banco central norte-americano, vai continuar a aumentar a taxa de juros e eventualmente cortar a carteira de títulos para evitar um superaquecimento da economia, afirmou o presidente do Fed de Nova York, William Dudley.

Os comentários de Dudley, com alguma cautela, foram talvez os mais otimistas em anos e reforçaram a noção de que os principais integrantes do Fed estão confiantes para apertar a política monetária depois de ter subido a taxa de juros duas vezes em três meses.

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Dudley disse que as leituras recentes da inflação o deixaram mais confiante de que os preços, que têm permanecido abaixo da meta desde a recessão, vão se estabilizar em aproximadamente 2 por cento.

Ele também citou riscos "significativamente menores" para economias estrangeiras, bom crescimento de empregos nos EUA, e as promessas de Trump de cortes de impostos, aumento dos gastos e desregulamentação que devem melhorar a situação econômica.

"Embora ainda exista uma incerteza considerável sobre a política fiscal... parece provável que ela vai mudar ao longo do tempo para um cenário mais estimulante", disse ele na University of South Florida Sarasota-Manatee.

"Consequentemente, parece que os riscos para o crescimento econômico e a inflação a médio e longo prazos podem estar mudando gradualmente para um cenário mais positivo."

Dudley, um aliado próximo da chair do Fed, Janet Yellen, e um votante permanente da política monetária, teve uma grande contribuição para a alta dos juros em meado de março, o que levou a taxa para um intervalo de 0,75 a 1 por cento.

As previsões do Fed indicam mais duas altas neste ano.

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