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Draghi elogia avanços de países europeus endividados

"Em certa medida, os mercados estão reconhecendo esses avanços" disse o presidente do BCE

Mario Draghi: avanços substanciais dos países endividados (Ralph Orlowski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 13h34.

Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou nesta quinta-feira que alguns dos países da Eurozona mais endividados têm realizado avanços muito substanciais em matéria orçamentária e consolidação fiscal.

"Em certa medida, os mercados estão reconhecendo esses avanços", disse Draghi, pouco depois de o BCE anunciar que manterá sua principal taxa de juro a 1%, após duas reduções sucessivas desde novembro.

O presidente do BCE também disse que seria positivo que fosse adotado o pacto orçamentário ao final deste mês e não em março.

"França e Alemanha desejam que o projeto de revisão dos tratados europeus, que preveem reforçar a disciplina orçamentária, seja firmado para 1 de março", disse na segunda-feira o presidente francês Nicolas Sarkozy.

Num momento em que se pede ao BCE para que coopere ajudando a reduzir a dívida grega, já que os bancos e fundos de investimento se mostram reticentes em fazê-lo, o vice-presidente do BCE, Vitor Constancio, disse que tal tarefa cabe ao setor privado. "Nós não estamos envolvidos", afirmou.

Já Draghi classificou de "eficazes" as recentes medidas do BCE para conferir liquidez aos bancos da Eurozona.

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O presidente do BCE também disse que seria positivo que fosse adotado o pacto orçamentário ao final deste mês e não em março.

"França e Alemanha desejam que o projeto de revisão dos tratados europeus, que preveem reforçar a disciplina orçamentária, seja firmado para 1 de março", disse na segunda-feira o presidente francês Nicolas Sarkozy.

Num momento em que se pede ao BCE para que coopere ajudando a reduzir a dívida grega, já que os bancos e fundos de investimento se mostram reticentes em fazê-lo, o vice-presidente do BCE, Vitor Constancio, disse que tal tarefa cabe ao setor privado. "Nós não estamos envolvidos", afirmou.

Já Draghi classificou de "eficazes" as recentes medidas do BCE para conferir liquidez aos bancos da Eurozona.

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