Economia

Doria diz que não há mais espaço para reduzir ICMS em SP

Segundo o governador, o estado já teve uma queda materializada de R$ 10 bilhões na arrecadação do ICMS e há a expectativa de que se perca mais R$ 5 bilhões

João Doria: "Este é o principal imposto que permite a manutenção das atividades de saúde, de segurança pública e de proteção social" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

João Doria: "Este é o principal imposto que permite a manutenção das atividades de saúde, de segurança pública e de proteção social" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2020 às 14h46.

Última atualização em 18 de maio de 2020 às 14h48.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que não há mais espaço para redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado. Doria respondia a pergunta, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sobre a redução de impostos sobre produtos da cesta básica, que, segundo o governador, "já tem imposto reduzido".

Segundo o governador, o Estado já teve uma queda materializada de R$ 10 bilhões na arrecadação do ICMS e há a expectativa de que se perca mais R$ 5 bilhões.

"Este é o principal imposto que permite a manutenção das atividades de saúde, de segurança pública e de proteção social. Nós não temos condição de fazer mais nenhuma redução além daquelas que já estavam feitas e das que nós fizemos", afirmou Doria.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal O Estado de S. Paulo, o governador João Doria (PSDB) afirmou que o lockdown, a medida mais rígida de isolamento, pode ser decretado no estado se o comitê estadual de saúde julgar necessário. 

Além de um possível lockdown, o governo também está considerando adiantar os feriados do estado, como o 9 de julho. O governador anunciou que vai encaminhar hoje em regime de urgência um projeto de lei para antecipar o feriado da Revolução Constitucionalista, para a próxima segunda-feira, dia 25.

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