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Dívida pública federal sobe 1,83 por cento em maio

Avanço da dívida em títulos federais este ano ocorre no momento em que há aperto da política monetária

Notas de real: avanço da dívida em títulos federais este ano ocorre no momento em que há aperto da política monetária (Stock.xchng/ Afonso Lima)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 11h46.

Brasília - A incorporação de juros combinada com emissão líquida de títulos federais elevou o estoque da dívida pública federal em 1,83 por cento em maio, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira.

No mês passado, a apropriação de juros foi de 24,70 bilhões de reais enquanto a emissão líquida de papéis somou 13,11 bilhões de reais.

A soma desses dois fatores fez com que o estoque total da dívida subisse a 2,496 trilhões de reais, ante 2,451 trilhões de reais em abril.

Em maio, os títulos prefixados representaram 41,92 por cento do total da dívida, acima dos 39,69 por cento do mês anterior.

A meta do governo para o ano é que esse patamar fique entre 40 e 44 por cento.

O Tesouro informou ainda que os papéis corrigidos pela inflação representaram 32,85 por cento da dívida em maio, ante 35,41 por cento em abril. Para o fim do ano a meta é que fiquem entre 33 e 37 por cento.

Já a parcela de títulos corrigidos pela Selic correspondeu a 20,21 por cento da dívida, ante 20,09 por cento em abril. Para o término deste ano, a meta do governo é que fiquem entre 17 e 22 por cento.

O avanço da dívida em títulos federais este ano ocorre no momento em que há aperto da política monetária, com o Banco Central endurecendo o discurso e argumentando, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada no início deste mês, a necessidade de "determinação e perseverença" no combate à inflação.

O posicionamento mais forte levou parte dos economistas do mercado a considerar que a política de juros altos pode ser mais intensa do que o esperado.

Os dados apresentados pelo Tesouro mostram ainda que os investidores estrangeiros aumentaram suas aplicações em títulos da dívida mobiliária interna a 20,80 por cento, frente a 20,49 por cento verificada no mês anterior.

Texto atualizado às 11h46

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Brasília - A incorporação de juros combinada com emissão líquida de títulos federais elevou o estoque da dívida pública federal em 1,83 por cento em maio, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira.

No mês passado, a apropriação de juros foi de 24,70 bilhões de reais enquanto a emissão líquida de papéis somou 13,11 bilhões de reais.

A soma desses dois fatores fez com que o estoque total da dívida subisse a 2,496 trilhões de reais, ante 2,451 trilhões de reais em abril.

Em maio, os títulos prefixados representaram 41,92 por cento do total da dívida, acima dos 39,69 por cento do mês anterior.

A meta do governo para o ano é que esse patamar fique entre 40 e 44 por cento.

O Tesouro informou ainda que os papéis corrigidos pela inflação representaram 32,85 por cento da dívida em maio, ante 35,41 por cento em abril. Para o fim do ano a meta é que fiquem entre 33 e 37 por cento.

Já a parcela de títulos corrigidos pela Selic correspondeu a 20,21 por cento da dívida, ante 20,09 por cento em abril. Para o término deste ano, a meta do governo é que fiquem entre 17 e 22 por cento.

O avanço da dívida em títulos federais este ano ocorre no momento em que há aperto da política monetária, com o Banco Central endurecendo o discurso e argumentando, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada no início deste mês, a necessidade de "determinação e perseverença" no combate à inflação.

O posicionamento mais forte levou parte dos economistas do mercado a considerar que a política de juros altos pode ser mais intensa do que o esperado.

Os dados apresentados pelo Tesouro mostram ainda que os investidores estrangeiros aumentaram suas aplicações em títulos da dívida mobiliária interna a 20,80 por cento, frente a 20,49 por cento verificada no mês anterior.

Texto atualizado às 11h46

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