Economia

Dívida pública federal cresce 1,87% em agosto, diz Tesouro

A variação é resultado de uma emissão líquida de R$ 33 bilhões no mês, mais a correção de juros de R$ 29,61 bilhões em agosto

Dívida pública: a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,91% (WEB/Divulgação)

Dívida pública: a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,91% (WEB/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 10h24.

Última atualização em 25 de setembro de 2017 às 10h42.

Brasília - O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,87% em agosto, quando atingiu R$ 3,404 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 25, pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 3,341 trilhões.

A variação é resultado de uma emissão líquida de R$ 33 bilhões no mês, mais a correção de juros de R$ 29,61 bilhões em agosto.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,91% e fechou o mês passado em R$ 3,286 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,00% maior, somando R$ 117,57 bilhões no oitavo mês do ano.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu 14,69% em julho para 16,32% em agosto, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida caiu de 4,44 anos em julho para 4,37 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,89% ao ano em julho para 10,62% ao ano em agosto.

Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 34,27% em julho para 34,84% em agosto. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 31,85% para 31,92%.

Já os títulos remunerados pela inflação caíram para 29,67% do estoque da DPF em agosto, ante 30,28% em julho. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 3,60% em julho para 3,57% no mês passado.

Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2017 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta também é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

Estrangeiros

Embora o volume de títulos do Tesouro Nacional em posse de estrangeiros tenha aumentado em agosto, a participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 12,83% em julho para 12,66% no mês passado, somando R$ 416,19 bilhões. Em julho, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 413,87 bilhões.

O grupo previdência deixou de ser o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 25,28% em julho para 24,83% no mês passado. O primeiro lugar passou a ser dos fundos de investimento, cuja participação passou de 24,37% para 25,18% no mês passado.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,30% em julho para 22,37% em agosto. Já as seguradores tiveram recuo na participação de 4,71% para 4,69%.

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