Dívida pública federal cai 3,01% em abril
Com isso, a dívida interna caiu 3,03% no período, informou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira, a 2,670 trilhões de reais, na esteira do resgate líquido
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2016 às 11h30.
Brasília - A dívida pública federal recuou 3,01% em abril sobre março, a 2,800 trilhões de reais, a primeira queda no estoque da dívida desde janeiro diante do elevado vencimentos de títulos públicos.
Com isso, a dívida interna caiu 3,03% no período, informou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira, a 2,670 trilhões de reais, na esteira do resgate líquido de 107,98 bilhões de reais, descontado pela apropriação positiva de juros de 24,67 bilhões de reais.
O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, afirmou que a redução dos estoques já era "amplamente esperada" em função do vencimento elevado de LTNs em 1º de abril.
Ainda segundo o Tesouro, a dívida externa recuou 2,70% na mesma base de comparação, a 129,60 bilhões de reais, afetada pela queda de 4,34% do dólar sobre o real.
Para o ano, o Tesouro fixou intervalo de 3,1 trilhões a 3,3 trilhões de reais para a dívida pública total, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF).
Composição
Em abril, os títulos corrigidos pela Selic passaram a responder por 26,16% do total da dívida, acima dos 24,92% de março. O Tesouro estima que essa representatividade encerrará o ano entre 30 a 34%.
No mercado, os papéis pós-fixados são mais demandados em momentos de percepção de aumento de risco pelos investidores.
Encerrado o quarto mês do ano, os títulos corrigidos pela inflação responderam pelo maior peso na dívida, tomando o lugar dos prefixados: 34,55% do total, sobre 33,08% no mês anterior
Os papéis prefixados, por sua vez, representaram 34,48% do total, abaixo dos 37,17% de março.
O Tesouro estabeleceu como meta para 2016 um intervalo de 31 a 35% para os títulos prefixados e de 29 a 33% para os papéis atrelados à inflação.
Em abril, a participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna subiu a 17,39%, ante 16,73% em março.
Brasília - A dívida pública federal recuou 3,01% em abril sobre março, a 2,800 trilhões de reais, a primeira queda no estoque da dívida desde janeiro diante do elevado vencimentos de títulos públicos.
Com isso, a dívida interna caiu 3,03% no período, informou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira, a 2,670 trilhões de reais, na esteira do resgate líquido de 107,98 bilhões de reais, descontado pela apropriação positiva de juros de 24,67 bilhões de reais.
O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, afirmou que a redução dos estoques já era "amplamente esperada" em função do vencimento elevado de LTNs em 1º de abril.
Ainda segundo o Tesouro, a dívida externa recuou 2,70% na mesma base de comparação, a 129,60 bilhões de reais, afetada pela queda de 4,34% do dólar sobre o real.
Para o ano, o Tesouro fixou intervalo de 3,1 trilhões a 3,3 trilhões de reais para a dívida pública total, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF).
Composição
Em abril, os títulos corrigidos pela Selic passaram a responder por 26,16% do total da dívida, acima dos 24,92% de março. O Tesouro estima que essa representatividade encerrará o ano entre 30 a 34%.
No mercado, os papéis pós-fixados são mais demandados em momentos de percepção de aumento de risco pelos investidores.
Encerrado o quarto mês do ano, os títulos corrigidos pela inflação responderam pelo maior peso na dívida, tomando o lugar dos prefixados: 34,55% do total, sobre 33,08% no mês anterior
Os papéis prefixados, por sua vez, representaram 34,48% do total, abaixo dos 37,17% de março.
O Tesouro estabeleceu como meta para 2016 um intervalo de 31 a 35% para os títulos prefixados e de 29 a 33% para os papéis atrelados à inflação.
Em abril, a participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna subiu a 17,39%, ante 16,73% em março.