Economia

Dívida pública federal cai 0,87% em janeiro, divulga Tesouro

O movimento foi puxado pela baixa da dívida pública mobiliária interna, que também recuou 0,87 por cento, a 3,405 trilhões de reais

Dívidas: ao mesmo tempo, a dívida externa teve redução de 0,76 por cento no mês, a 122,85 bilhões de reais (Diego Vara/Reuters)

Dívidas: ao mesmo tempo, a dívida externa teve redução de 0,76 por cento no mês, a 122,85 bilhões de reais (Diego Vara/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 10h56.

Brasília - A dívida pública federal do Brasil caiu 0,87 por cento em janeiro sobre dezembro, a 3,528 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

O movimento foi puxado pela baixa da dívida pública mobiliária interna, que também recuou 0,87 por cento, a 3,405 trilhões de reais, sob a influência do resgate líquido de 55,53 bilhões de reais e da apropriação positiva de juros de 25,74 bilhões de reais.

Ao mesmo tempo, a dívida externa teve redução de 0,76 por cento no mês, a 122,85 bilhões de reais, na esteira da forte queda do dólar sobre o real.

No primeiro mês do ano, o dólar acumulou retração de 4,05 por cento, maior queda mensal desde julho passado, fechando abaixo de 3,20 reais com o mercado mais otimista diante da cena política local.

Para 2018, o Plano Anual de Financiamento (PAF) estabeleceu um intervalo de 3,78 trilhões a 3,98 trilhões de reais para o estoque da dívida pública total.

Em relação à composição, os títulos atrelados à taxa flutuante, como a Selic, encerraram janeiro em 32,43 por cento do geral, acima dos 31,51 por cento de dezembro. Para o ano, o objetivo no PAF é que esses papéis, representados pelas LFTs, respondam por 31 a 35 por cento da dívida pública federal.

Já os prefixados continuaram com maior peso na dívida, embora tenham diminuído sua representatividade a 33,80 por cento, contra 35,34 por cento em dezembro. Para 2018, a meta é de fatia de 32 a 36 por cento.

Por sua vez, os títulos indexados à inflação elevaram sua participação a 30,17 por cento em janeiro, sobre 29,55 por cento em dezembro, sendo que a referência para o ano é de 27 a 31 por cento.

Quanto à participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna, essa parcela subiu ligeiramente para 12,41 por cento em janeiro, ante 12,12 por cento no último mês do ano passado.

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