Economia

Dívida pública federal cai 0,16% em setembro, divulga Tesouro

Já a dívida externa teve retração de 2,34 por cento, a 151,12 bilhões de reais

Dívida pública federal do Brasil caiu 0,16 por cento em setembro sobre agosto, a 3,779 trilhões de reais (Reprodução/AFP)

Dívida pública federal do Brasil caiu 0,16 por cento em setembro sobre agosto, a 3,779 trilhões de reais (Reprodução/AFP)

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Reuters

Publicado em 26 de outubro de 2018 às 10h29.

Brasília - A dívida pública federal do Brasil caiu 0,16 por cento em setembro sobre agosto, a 3,779 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta sexta-feira.

Com isso, fechou o terceiro trimestre do ano praticamente na banda inferior da meta estabelecida para o ano pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), de 3,78 trilhões a 3,98 trilhões de reais.

No período, a dívida pública mobiliária interna teve baixa de 0,07 por cento, a 3,628 trilhões de reais, diante do resgate líquido de 26,77 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 24,22 bilhões de reais.

Por sua vez, a dívida externa teve retração de 2,34 por cento, a 151,12 bilhões de reais. Em setembro, o dólar caiu 0,87 por cento, com investidores reduzindo posições compradas, que apostam na alta, após a corrida ao Palácio do Planalto ter se polarizado entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), com o capitão da reserva na dianteira das pesquisas.

Em relação à composição, os títulos que flutuam com a Selic, representados pelas LFTs, seguiram respondendo pela maior fatia da dívida geral, a 34,08 por cento, embora tenham caído sobre o patamar de 34,95 por cento de agosto. Com isso, seguiram dentro da faixa de 33 a 37 por cento estabelecida como meta para o ano.

Ao mesmo tempo, os títulos prefixados subiram a 33,88 por cento do total, sobre 33,19 por cento no mês anterior e uma meta de 32 a 36 por cento para 2018.

Os papéis indexados à inflação, por sua vez, viram sua fatia ser elevada a 27,84 por cento, ante 27,54 por cento no mês anterior, sendo que a referência para o ano é de 27 a 31 por cento.

A participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 11,67 por cento em setembro, ante 11,92 por cento em agosto, apontou ainda o Tesouro.

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