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Dívida mobiliária federal interna cai 4,12% em janeiro

Títulos prefixados na dívida pública caíram de 40 por cento para 36,67 por cento em janeiro

O resgate líquido de títulos totalizou 96,10 bilhões de reais, afirmou o Tesouro Nacional (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 16h24.

Brasília - A dívida pública mobiliária federal interna caiu 4,12 por cento em janeiro frente a dezembro, para 1,838 trilhão de reais, o primeiro recuo desde agosto do ano passado, devido ao grande volume de vencimentos de títulos públicos no mês passado.

Com isso, os resgates atingiram 123,75 bilhões de reais. As emissões somaram 25,58 bilhões de reais, resultando em um resgate líquido no valor de 96,10 bilhões de reais, de acordo com o documento divulgado pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

A dívida pública federal, que inclui também a dívida externa, recuou 4,09 por cento em relação a dezembro, para 1,926 trilhão de reais. No mês passado, houve o resgate líquido de 2,07 bilhões de reais referentes a dívida externa, que fechou o mês a 88,04 bilhões de reais.

A parcela de títulos prefixados na dívida pública caiu em janeiro para 36,67 por cento, ante 40 por cento em dezembro, enquanto a participação dos títulos remunerados por índices de preços subiu para 35,98 por cento, ante 33,87 por cento em dezembro. Já a participação dos títulos corrigidos pela taxa Selic subiu para 22,92 por cento, ante 21,73 por cento em dezembro.

Os investidores estrangeiros ampliaram a participação na dívida mobiliária interna e fecharam janeiro com o equivalente a 14,41 por cento do total --percentual recorde da série histórica do Tesouro. Em dezembro, os estrangeiros detinham 13,72 por cento da dívida mobiliária brasileira.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo federal terá que emitir 412,6 bilhões de reais neste ano em títulos públicos para financiar a dívida pública federal, que deverá chegar ao fim do ano entre 2,10 trilhões e 2,24 trilhões de reais.

Os vencimentos da dívida pública interna somam este ano 493,2 bilhões de reais e, além de novas emissões, o governo prevê utilizar 131,2 bilhões de reais de recursos orçamentários para honrar esses compromissos.

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Brasília - A dívida pública mobiliária federal interna caiu 4,12 por cento em janeiro frente a dezembro, para 1,838 trilhão de reais, o primeiro recuo desde agosto do ano passado, devido ao grande volume de vencimentos de títulos públicos no mês passado.

Com isso, os resgates atingiram 123,75 bilhões de reais. As emissões somaram 25,58 bilhões de reais, resultando em um resgate líquido no valor de 96,10 bilhões de reais, de acordo com o documento divulgado pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

A dívida pública federal, que inclui também a dívida externa, recuou 4,09 por cento em relação a dezembro, para 1,926 trilhão de reais. No mês passado, houve o resgate líquido de 2,07 bilhões de reais referentes a dívida externa, que fechou o mês a 88,04 bilhões de reais.

A parcela de títulos prefixados na dívida pública caiu em janeiro para 36,67 por cento, ante 40 por cento em dezembro, enquanto a participação dos títulos remunerados por índices de preços subiu para 35,98 por cento, ante 33,87 por cento em dezembro. Já a participação dos títulos corrigidos pela taxa Selic subiu para 22,92 por cento, ante 21,73 por cento em dezembro.

Os investidores estrangeiros ampliaram a participação na dívida mobiliária interna e fecharam janeiro com o equivalente a 14,41 por cento do total --percentual recorde da série histórica do Tesouro. Em dezembro, os estrangeiros detinham 13,72 por cento da dívida mobiliária brasileira.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo federal terá que emitir 412,6 bilhões de reais neste ano em títulos públicos para financiar a dívida pública federal, que deverá chegar ao fim do ano entre 2,10 trilhões e 2,24 trilhões de reais.

Os vencimentos da dívida pública interna somam este ano 493,2 bilhões de reais e, além de novas emissões, o governo prevê utilizar 131,2 bilhões de reais de recursos orçamentários para honrar esses compromissos.

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